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Os fitorreguladores são substâncias sintéticas que interferem no balanço hormonal da planta e provoca alterações de síntese. Esta interferência promove um equilíbrio entre o crescimento vegetativo e o desenvolvimento reprodutivo da planta. É o que explica o pesquisador Alexandre Cunha Ferreira, da Embrapa Algodão. Com os fitorreguladores, o algodoeiro não cresce tanto, incentivado por adubos ou um bom manejo, fica em torno de 1,20 metro. O crescimento exagerado atrapalha o desenvolvimento reprodutivo porque a planta emite muitas folhas, invés de flores, frutos e, mesmo quando produz uma boa quantidade de algodão, a qualidade é ruim.
— Quando um algodoeiro cresce exageradamente, muitas vezes ele faz com que haja um sombreamento excessivo na parte inferior da lavoura. Então, a parte que é conhecida como baixeiro do algodoeiro favorece o apodrecimento exagerado de maçãs, em função do abafamento deste crescimento exagerado, da pouca incidência de luz, e provoca o aparecimento de outras doenças fúngicas que é acelerado quando o algodão cresce muito, além de dificultar a própria colheita mecanizada. Se a planta cresce em demasia, acima de 1,30 metro, o algodoeiro começa a ter comprometimento na eficiência da colheita mecânica, além da qualidade do algodão colhido ser menor, em função do excesso de ramos, de raspagem, de tecidos vegetais que acabam sendo colhidos junto com a fibra — explica Ferreira.
A questão do controle de doenças também é um aspecto importante dos fitorreguladores, porque a planta mais baixa facilita os tratos culturais e favorece as pulverizações com inseticidas e fungicidas. Outra vantagem dos fitorreguladores de crescimento do algodão é a economia com os custos de produção, justamente por conta da facilidade que a tecnologia proporciona na hora do manejo e da aplicação de químicos. Segundo o pesquisador, os uso dos fitorreguladores representam uma redução de 2% a 4% dos custos de produção.
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