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Baixa tecnificação, pragas e doenças: os desafios para a banana em RO
Sigatoka negra é doença mais prejudicial à bananicultura e afeta produtividade média do estado
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Kadijah Suleiman, Embrapa Rondônia
27/02/2013

Apesar de ocupar posição de destaque entre as principais culturas produzidas em Rondônia, cultivada numa área de 6,2 mil hectares (segundo dados de 2011 do IBGE), a produtividade média da bananicultura é de apenas 8,5 toneladas por hectare/ano, ou seja, valor muito inferior à média nacional, que é de 14,5 toneladas por hectare/ano. “Isso decorre do baixo nível de tecnificação e da ocorrência de pragas e doenças durante o ciclo da cultura”, explica o pesquisador da Embrapa Rondônia, Cléberson Fernandes.
 
Segundo o também pesquisador da Embrapa Rondônia, José Roberto Vieira, entre as doenças que atacam a bananicultura rondoniense, destacam-se aquelas de origem fúngica ou bacteriana, como por exemplo, a sigatoka negra, sigatoka amarela, mal do panamá e o moko da bananeira. “A sigatoka negra é a mais prejudicial à bananicultura no estado, sendo responsável por graves prejuízos. Ela é causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis Morelet”, destaca.

Cenário de adversidades faz com que média produtiva de Rondônia seja de apenas 8,5 t/ha/ano

Levantamento
Com registros que datam desde 1999, a sigatoka negra afeta as principais áreas produtoras de banana de Rondônia. Um levantamento realizado pela Embrapa Rondônia, em parceria com a Agência de Defesa Agrossilvopastoril de Rondônia (Idaron), em 37 municípios do estado, no período de 2004 a 2012, mostra um aumento progressivo no número de municípios atingidos pela doença, desde o começo das avaliações.

As coletas das amostras foram realizadas em áreas de produtores, por meio de visita dos técnicos da Idaron. As amostras de folhas de plantas coletadas com sintomas do ataque de sigatoka negra foram analisadas no laboratório de Fitopatologia da Embrapa Rondônia, em Porto Velho.

Resultados
Os resultados do mapeamento da ocorrência de sigatoka negra em Rondônia mostram que, em 2004, foi observada a presença do patógeno em nove municípios: Alta Floresta, Alto Alegre, Alvorada do Oeste, Cujubim, Governador Jorge Teixeira, Jaru, Machadinho do Oeste, Ouro Preto do Oeste e Santa Luzia do Oeste. Em 2005, a doença foi observada em mais sete municípios: Castanheiras, Chupinguaia, Ministro Andreaza, Nova Brasilândia, Novo Horizonte, Parecis e Porto Velho. Em 2006, outros dois municípios: Cabixi e Cacoal. Já em 2007, mais nove municípios: Ariquemes, Alto Paraíso, Espigão do Oeste, Ji-Paraná, Pimenta Bueno, Primavera de Rondônia, Rolim de Moura, São Felipe do Oeste e Vilhena. Já em 2008, foi incluído Presidente Médici. Em 2009, Candeias do Jamari. Em 2011, mais cinco municípios: Cerejeiras, Guajará-Mirim, Monte Negro, Nova Mamoré e Theobroma.

De acordo com Cléberson, dos 37 municípios avaliados, apenas Mirante da Serra e São Miguel do Guaporé tiveram amostras negativas quanto à presença da sigatoka negra. “Mas esses resultados não asseguram a ausência do patógeno nessas áreas, o que se pode comprovar pela inclusão de Guajará-Mirim entre os municípios positivos com base nas coletas realizadas até julho de 2012, e que antes estava entre os municípios negativos”, explica o pesquisador.

O levantamento continua a ser realizado no decorrer dos próximos dois anos, com a coleta e análise de materiais provenientes dos municípios a serem avaliados.

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