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A micropropagação de mudas é uma técncia que permite multiplicar as plantas de uma forma rápida e segura, sem promover qualquer variação genética. Embora tenha sido desenvolvida em 1860, pelos britânicos, só chegou ao Brasil na década de 1990. Atualmente, cerca de 50 laboratórios nacionais trabalham com esse tipo de produção in vitro, todos pertencentes à iniciativa privada e a maioria concentrada na Região Sudeste. Para popularizar a tecnologia, novas linhas de pesquisa estudam formas de reduzir o custo de implantação do sistema, que é um dos maiores entraves. Esse será um dos temas abordados no Congresso Brasileiro de Fruticultura, que acontece até o dia 22 de outubro, em Natal (RN).

Também conhecida como cultura de tecidos, a técnica da micropropagação é feita exclusivamente em laboratório. A partir de uma parte da planta denominada explante, que pode ser uma folha, um caule ou um ápice caulinar, a muda é isolada em um ambiente assépitco e cresce sob condições de iluminação e temperatura controlados.
O isolamento da muda garante três vantagens. A primeira diz respeito à segurança do alimento. Como o material, no laboratório, fica a salvo da ação de pragas e doenças, não há necessidade de aplicação de químicos, o que torna o produto sadio e corta o gasto que o produtor teria com defensivos agrícolas. Outro benefício é que o material obtido ao final do processo é idêntico ao original, sem nenhuma mutação ou variação genética da espécie. Há, também, a vantagem da velocidade da produção. Protegidas das intempéries e das condições de solo, as plantas se desenvolvem mais rapidamente do que as mudas convencionais.
— Só para se ter uma ideia, no caso da banana, se você deixar uma muda de banana se propagar vegetativamente pelo método convencional no campo, você vai terá cinco, seis ou, no máximo, sete mudas no periodo de um ano. Se você trouxer esse material para o laboratorio, a multiplicação é acelerada de tal forma que, a partir de uma muda, você pode gerar 200 nesse mesmo período — exemplifica a bióloga Ana Cristina Portugal de Carvalho, pesquisadora da Embrapa Agroindústria Tropical.
No Brasil, a tecnologia começou a ser difundida há cerca de 20 anos, e hoje já é empregada por 50 laboratórios comerciais. Embora possa, em teoria, ser utilizada para qualquer espécie vegetal, a produção in vitro é empregada em larga escala para a produção de morango, abacaxi e banana. Em menor escala, a técnica é aplicada para a produção de outras espécies, como uva e amora.

Viabilidade econômica
Os maiores entraves para a popularização da tecnologia são o alto custo de implantação do sistema e a necessidade de mão-de-obra altamente qualificada. Mas o problema, na opinião da bióloga, pode ser compensado pela competitividade que gera no mercado, já que o produtor passa a ter um ganho de produtividade enorme e um produto final padronizado. A pesquisadora considera o barateamento da micropropagação uma questão de tempo e conta que novas linhas de pesquisa já estão desenvolvendo alternativas para reduzir os custos.
— Um dos métodos que está possibilitando essa técnica agora é o uso de biorreatores, comparado com o sistema tradicional. Na verdade, a gente produz mudas in vitro em frascos pequenos, com meio de culturas sólidas ainda. A tendência do mercado agora é essas mudas serem produzidas em biorreatores. São equipamentos que têm recipientes grandes onde você usa meios de cultura líquidos e que você tem uma redução de quase 50% de mão-de-obra, o que reduz o custo final da muda para o produtor — explica.
Seguindo essa mesma linha, a Embrapa patenteou um biorreator em 2000, que está passando pelo processo de validação na Embrapa Suínos e Aves. Segundo Ana Cristina, a ideia é que o equipamento seja lançado em cerca de um ou dois anos comercialmente.
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Rafael
01/05/2014 16:19:29
Boa tarde! Gostaria de saber o que faz essas mudas ter um crescimento tão rápido me desculpa a pergunta mais sou leigo sobre o assunto, talvez seria algum nutriente no meio de cultura???
Chico
19/09/2014 02:27:46
Rafael, a grosso modo, o crescimento rápido das mudas no meio de cultura se dá por vários motivos: as mudas ou partes usadas, não estão contaminadas (são 100% sadias): a luminosidade, umidade, temperatura são todos adequados para a planta e todos os nutientes estão prontamente disponíveis; no caso do reator de imersão temporária (o mais citado)a planta é banhada e absorve nutriente por todo o corpo e assim absorve mais. Lembrando-se que quando se diz que a planta cresce rápido, não quer dizer que fique com tamanho grande e sim que forma muito mais brotinhos do que normalmente formaria e estes são subdivididos, voltam a se multiplicar e assim sucessivamente. A multiplicação pode ser induzida por muitos fatores, entre eles o uso de hormônios ou meio líquido com agitação por exemplo. Se estou errado, me corrijam, rsss
Emilia
22/05/2023 14:51:49
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