As palmeiras pertencem à família Arecaceae, no passado também conhecidas como Palmae ou Palmaceae. A elegância das espécies onde cantam os sabiás compõe a paisagem dos mais variados biomas brasileiros. Além da beleza e da importância ao meio ambiente, estas espécies distintas contribuem com forte e característico impacto social, cultural, econômico e, também, nutricional.
O coqueiro (Cocos nucifera L.) caracteriza a paisagem da Mata Atlântica e de muitas praias do litoral brasileiro. De composição semelhante ao plasma sanguíneo, a água-de-coco, além de refrescante, possui alta capacidade de hidratação, contendo carboidratos e minerais, como o potássio, o manganês, o magnésio e o cálcio, entre outros.
Mais recentemente, diante de polêmicas envolvendo o consumo de óleos e gorduras, o óleo de coco resgata um crescente apelo funcional. A gordura saudável, rica em ácidos graxos de cadeias intermediárias (cerca de 50 % de ácido láurico e 19 % de ácido mirístico), é facilmente absorvida e metabolizada pelo fígado, podendo ser convertida em cetonas específicas. Estas cetonas são importantes fontes alternativas de energia para o cérebro. Por isso, estudos recentes conduzidos na Austrália sugerem o efeito positivo do óleo de coco virgem na prevenção e controle do mal de Alzheimer. Segundo estes estudos, a água de coco e o óleo de coco apresentam ainda efeitos positivos na redução do colesterol plasmático, dos níveis de glicose no sangue e controle da pressão sanguínea.
Buriti
Frutos de outras palmeiras também possuem óleos com diferentes características apreciadas. O óleo da polpa do coquinho azedo (Butia capitata Mart.), por exemplo, apresenta ácido linoléico e linolênico, considerados essenciais, que não são sintetizados pelo organismo, ou seja, precisam ser consumidos através da dieta. Já o óleo da amêndoa do coquinho azedo possui composição semelhante ao óleo de coco. O óleo da polpa de buriti apresenta mais de 70 % de ácido oléico (monoinsaturado).
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