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AgroPlan - UFV
24/11/2010
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Nosso país possui 120 milhões de hectares potencialmente disponíveis para a agricultura, e, somente cerca de 3,5 milhões de hectares estão atualmente irrigados, porém o potencial para o aumento desta prática é enorme visto a abundância de água no território nacional. Estimativas mostram que 29 milhões desses 120 milhões de hectares podem ser irrigados.
O Irrigâmetro é um equipamento desenvolvido pelos Professores Rubens Alves de Oliveira e Marcio Mota Ramos da Universidade Federal de Viçosa com o apoio da equipe da empresa incubada ao CENTEV/UFV, Irriga Certo Irrigação LTDA. e tem como objetivo determinar de forma simples a umidade do solo, para fins de manejo da irrigação.
Esta nova tecnologia é um equipamento evapo-pluviométrico que estima de forma direta a evapotranspiração da cultura e mede a quantidade de água precipitada. No próprio aparelho encontra-se a informação de quanto irrigar e a duração da irrigação, ou a velocidade que o sistema de irrigação deve operar para que caia a lâmina desejada sobre o solo e na cultura. No caso de aspersão convencional por pivô central, o aparelho mostra a lâmina bruta necessária já com a porcentagem que deve estar regulado o percentímetro do pivô para que a lâmina seja aplicada corretamente. Desta forma, com o uso correto do equipamento, a umidade do solo estará sempre próximo à capacidade de campo, evitando a ocorrência de déficit hídrico e excesso de água aplicada à cultura.
Aproximadamente 280 aparelhos já foram vendidos em todo o Brasil, com um nível de aceitação muito boa, sendo que as principais áreas que utilizam este equipamento para o manejo de irrigação estão ao redor dos municípios de Cristalina – GO, Paracatu – MG, e Unaí – MG, justamente por isso, de todos os métodos de irrigação utilizados, o pivô central compreende em 90% a área que o Irrigâmetro maneja, porém o aparelho é totalmente ajustável a outros métodos de irrigação.
Logo, faz-se necessário o correto manejo da irrigação, pois evita o desperdício de água, o que pode causar danos à cultura, prejudicando o bolso do produtor por gasto de energia e possível perda de produtividade. (Gabriel Gonçalves dos Reis)
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