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Devido à elevação do mérito genético dos rebanhos leiteiros, a produção de leite por vaca vem aumentando consideravelmente, porém, a capacidade de ingestão de matéria seca, não tem crescido na mesma velocidade. Desta forma, as vacas embora estejam com o sistema digestivo repleto não conseguem atender todas as suas necessidades, e elementos que anteriormente não tinham grande importância na nutrição de vacas passam a ser limitantes para a produção em alguns sistemas.
Ao mesmo tempo, as dietas têm carregado maior quantidade de concentrados, com isto, alterando o padrão fermentativo do rúmen e a síntese de alguns nutrientes e, entre eles, as vitaminas do complexo B ficam comprometidas, com ênfase para biotina. Em condições de normalidade, a produção de vitaminas do complexo B tem atendido às necessidades das vacas quanto à sanidade, porém quando a produção e a exigência sobem a suplementação de biotina tem mostrado resultados positivos com até dois litros de leite por vaca/dia e melhora na saúde dos cascos dos animais.
A suplementação com derivados de vitamina B tem melhorado o desempenho de vacas no período de transição, com redução da intensidade das desordens metabólicas.
A tabela 1 mostra os efeitos da suplementação diária de biotina nos primeiros 100 dias de lactação:
Entre as vitaminas do complexo B, a mais estudada e utilizada tem sido a biotina. Sendo uma vitamina do complexo B, a biotina age como cofator enzimático envolvido em diversas rotas metabólicas como respiração celular, gliconeogênese, metabolismo de aminoácidos e lipogênese, sendo as enzimas dependentes de biotina envolvidas no metabolismo de propionato (fonte de energia para a glândula mamária), gliconeogênese e síntese de ácidos graxos, sendo ainda citada a sua importância sobre crescimento de algumas bactérias celulolíticas.
Conforme a dieta recebe maiores quantidades de concentrados e diferentes níveis de carboidratos, ocorre a redução da síntese de biotina, inclusive porque os grãos têm baixas quantidades de biotina.
Quanto à suplementação, um fato importante a ser considerado é a capacidade de degradação ruminal das vitaminas do complexo B. As pesquisas têm mostrado que em torno de 50% das vitaminas do complexo B são degradados no rúmen, não chegando ao intestino para absorção e quando se opta por suplementar biotina é importante levar em conta a quantidade que chega ao intestino.
A tabela 1: mostra desaparecimento ruminal das vitaminas do complexo B a partir da suplementação dietética:
EFEITOS DA BIOTINA SOBRE CASCOS:
A biotina é fundamental na síntese de queratina, e esta é a principal proteína estrutural que compõe a epiderme do casco, assim a biotina tem sido identificada como um fator essencial para a substância cimentante intracelular, fazendo ligação entre folhetos de queratina do casco. Muling et al. (1999).
Algumas citações de campo em fazendas que utilizam produtos com biotina.
Melhorou escore de locomoção;
Acelerou processo de cicatrização das lesões de casco (úlceras de sola, hematomas e infiltrações na linha branca);
Laminites em menos casos e menos severa.
Cascos mais duros.
A Tortuga Cia Zootécnica Agrária apresenta em sua linha de produtos a linha NAC, todos com os mais elevados níveis de biotina, além da já conhecida qualidade dos seus minerais em forma orgânica, para serem utilizados como integrativos nas mais diversas formulações.
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