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Margareth Santos
30/01/2010
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A Universidade Estadual Paulista (UNESP) estudou a marcha de acúmulo de nutrientes pelas hortaliças repolho, couve-flor, tomate e beterraba, com o objetivo de gerar economia e evitar o desperdício na produção em recipientes, por meio do método de hidroponia (a planta é isolada do solo e recebe nutrientes através de solução inserida no vaso). O trabalho foi realizado pela equipe do professor Renato de Mello Prado e surgiu da necessidade de informação sobre os diversos nutrientes de que as espécies necessitam para o seu desenvolvimento no método de cultivo em vasos e ambientes protegidos.
— A pesquisa revelou a época de aplicação das substâncias, em função da demanda da planta. Na prática, isso fará com que o produtor utilize a dose certa e execute o serviço no momento correto, evitando desperdícios, melhorando a produtividade e preservando o meio ambiente — revela.
Ao aplicar o processo na cultura protegida, o agricultor vai resguardar as plantas e diminuir as perdas e danos por pragas, doenças e intempéries. Com o custo menor, haverá incremento no cultivo das hortaliças e melhor desempenho da produção. O estudo analisou sustâncias como fósforo, nitrogênio, potássio, ferro e manganês. Foi verificado que, usualmente, é empregada uma quantidade de 30% a 40% maior do que a necessária para o crescimento dos vegetais.
— Os experimentos nos forneceram informações que permitiram determinar a acumulação dos micro e macronutrientes ao longo do ciclo, com o fim de especificar a época exata em que a planta mais necessita de determinado elemento. Dessa forma, é possível adubar com mais eficiência, cuidar do pH, atentar para a qualidade da água e preparar corretamente a solução nutritiva — analisa.
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