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12 mil pés de hortaliças, 1.200 metros quadrados de plantio e a certeza de ter acertado na escolha da hidroponia, agora, como principal fonte de renda na propriedade. O casal de agricultores Alencar e Carla Gessner, de Indaial, Vale do Itajaí, encontrou na olericultura a alternativa que precisavam para melhorar os rendimentos das terras. “Faz apenas 1 ano e 3 meses que estamos nessa nova atividade. A ideia veio por uma necessidade de agregar valor à propriedade. Conseguimos aproveitar um galpão antigo de suinocultura e agora já planejamos o aumento da área de cultivo”, explica o produtor Alencar Gessner.
A propriedade já não conseguia se sustentar com as atividades de bovinocultura de leite, piscicultura e suinocultura. O casal então decidiu procurar a Epagri e pensar o que fazer nas terras. Essa escolha definiria os rumos da família, que já pensava em sair do campo. “Hoje, temos clientela formada e nossos principais consumidores são restaurantes e lanchonetes que procuram um produto mais limpo, mais fácil de manipular”, conta a produtora Carla Gessner.
Da primeira experiência, ainda com tubos de PVC, vieram melhorias para o segundo abrigo. Cobertura própria para hortaliças, bancadas com perfil específico para hidroponia, mantas térmicas para controlar a temperatura, principalmente no verão, evitando o excesso de calor, além de um corredor para quebra de vento. Uma série de aprimoramentos que garantem mais qualidade e asseguram a satisfação dos clientes.
A extensão rural da Epagri foi fundamental para orientar a família. Infraestrutura, equipamentos, os cuidados com as sementes, a própria comercialização e gestão do negócio. A assistência técnica, tão importante na produção agrícola, torna-se ainda mais essencial quando se aposta numa nova atividade. A extensionista rural da Epagri, Danielle Oliveira Danielewski, destaca alguns pontos fundamentais que ajudaram no sucesso desse projeto. “Essa família se capacitou antes de realizar o investimento, fizeram vários cursos, atendem todas as orientações técnicas que fornecemos e são muito caprichosos no manejo da cultura”, lembra Danielle.
O objetivo da Epagri, neste caso, era encontrar uma alternativa de renda rápida e com baixo custo de investimento. O resultado foi esse. Em menos de 2 anos, a propriedade ganhou uma nova cultura agrícola, rentável, e com ampliação já programada. De quebra, conseguiu ainda a permanência da família no campo. S. Carlos Gessner, pai do produtor Alencar, resume bem o sentimento que tem em ver a profissão sendo seguida pelo filho: “É uma alegria imensa trabalhar junto com o filho, os netos também já se interessam pela atividade e é uma satisfação ver a continuidade daquilo que começamos”.
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