dia de campo

a
Esqueceu a senha?
Quero me cadastrar
     25/11/2024            
 
 
    
Marketing no Agronegócio  
Código Florestal
Chega de debate sobre o código florestal. Bom senso é concentrar o melhor das energias e do conhecimento agrotropical brasileiro no pós-sancionamento da lei aprovada na câmara federal
Comente esta notícia Envie a um amigo Aponte Erros Imprimir  
José Luiz Tejon
20/06/2012

Os agricultores que plantaram dentro da lei e das orientações agronômicas de suas épocas não podem ser chamados de desmatadores, e nem, de torturadores com a alcunha de “anistiados”! O agronegócio comercial brasileiro é como regra preocupado com os aspectos ambientais e sociais, pois estão submetidos às leis de mercado. E não são os supermercados e as agroindústrias processadoras de matérias primas vegetais ou animais, que irão correr riscos de terem suas marcas prejudicadas, ou suas vendas cortadas por estarem usando grãos, carnes, fibras ou energia oriunda de práticas predadoras. Isso existe? Sim, mas não é mais a regra. Onde, porém, existe a fraude, o crime, o desmatamento ilícito e o predadorismo, não empreendedorismo, mas o predadorismo contumaz?

Como regra isso tem a concentração de ocorrências nas terras ilegais, na grilagem, e nos que fazem mau uso dos assentamentos e terras devolutas. Para a ilegalidade existe polícia e a mão pesada da lei e da justiça. Para policiar precisa investir em maior vigilância, tecnologia, fiscalização e velocidade nos processos, julgamento, combate à corrupção, e aplicação da lei. E, é exatamente ai, onde há décadas reside o problema, que é histórico na realidade brasileira. Não é o gaúcho que abriu o cerrado enfrentando, inclusive a ilegalidade, o crime e ainda hoje convivendo com a falta de estrutura fora das porteiras das fazendas que está o inimigo do ambientalismo.

Presidenta Dilma, tire da frente essa quizumba dualista de conflito de egos, entre o time dos ambientalistas versus a galera dos ruralistas, e mande os órgãos colocarem a mão na massa. E essa mão na massa significa dizer: “Ih agora, como é que nós vamos fazer para definir as normas gerais dos programas de regularização ambiental PRA, previstos nos textos da lei, adequando regionalmente a aplicação do código conforme as realidades locais do Brasil? Isso sim representa colocar foco no que interessa, promover a agricultura de baixo carbono e a integração pecuária, lavoura e floresta, a defesa da pesquisa genética tropical, e não àquilo que distrai a atenção do que é verdadeiramente a causa estratégica do país. Não corrigimos o presente consertando o passado, e muito menos faremos o futuro nos distraindo com as ilusões do presente.

Aviso Legal
Para fins comerciais e/ou profissionais, em sendo citados os devidos créditos de autoria do material e do Jornal Dia de Campo como fonte original, com remissão para o site do veículo: www.diadecampo.com.br, não há objeção à reprodução total ou parcial de nossos conteúdos em qualquer tipo de mídia. A não observância integral desses critérios, todavia, implica na violação de direitos autorais, conforme Lei Nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998, incorrendo em danos morais aos autores.
Silvio
27/06/2012 14:32:27
Pelo que está escrito no texto, você está defendendo os produtores gauchos do cerrado e condenando os assentamentos. Pensei que ia ler algo sobre o "Código Florestal" quando li a matéria. Imagine Sr. José Luiz, que se agregarmos esta discussão ao Novo Código floretsal a data que ...
Att.
Sílvio

Lucas
28/06/2012 11:47:23
A verdade está escancarada neste texto. Não podemos condenar ações de um passado onde os mesmos atos que hoje dizemos serem ilegais, eram considerados "normais" e "meios para o progresso". Como por exemplo, os governos que incentivaram programas de cultivo de pastagens exóticas que hoje são problema (Capim anoni no sul) ou programas de drenagem de várzeas (o pró-várzea) agora estão querendo condenar os produtores que recebiam esta "orientação técnica"?. A verdade é que temos de corrigir o que se pode para o futuro. Recuperar APPs ? Sim. Porém condenar o produtor por atos incentivados ou que nunca foram devidamente esclarecidos no passado, por própria incompetencia dos governos, aí é demais.

Para comentar
esta matéria
clique aqui
2 comentários
Programa valoriza produtor por serviços ambientais prestados
Produtores de Águas paga por nascentes preservadas e regeneradas nas propriedades privadas, garantindo o abastecimento da cidade de Rio Verde
Novo método produz nanofibras biodegradáveis
Projeto gera nanofibras para a produção de plásticos a partir de fontes agrícolas e tem produtividade 50 vezes superior ao modelo convencional
Nova braquiária Tupi propicia maior ganho de peso animal
Cultivar de forrageira é indicada para os biomas Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia e apresentar maior capacidade de suporte durante o período seco
Conceito bem aplicado para usina autossustentável
Balanço de massa e de energia permite que a cana abasteça a usina, produza açúcar e álcool e ainda exporte a energia produzida
Transporte interfere na qualidade da carne suína
Boa logística, profissionais treinados, equipamentos apropriados e carrocerias estruturadas evitam perdas
Boas práticas de manejo aumentam a qualidade do café
Produção de café com qualidade não é apenas uma alternativa para se agregar valor ao produto, é ter a garantia de sua comercialização mesmo com baixas demandas
Importância do conhecimento das raças para os sistemas de produção de carne de cordeiro
Definidas quais características devem ser priorizadas, criador gereciona estrategicamente seu negócio
Sucesso na pecuária está diretamente ligado à genética utilizada pelo produtor
A pecuária brasileira é um gigante e, como tal, precisa das mais diferentes contribuições genéticas
Código Florestal
Chega de debate sobre o código florestal. Bom senso é concentrar o melhor das energias e do conhecimento agrotropical brasileiro no pós-sancionamento da lei aprovada na câmara federal
Nova cultivar de resgate cultural
Abóbora-gila BRS Portuguesa chega ao RS depois de pedidos de descendentes portugueses que desejam manter a tradição de suas famílias
Secagem de grãos ao ar natural
Sistema é mais econômico, diminui quantidade de mão-de-obra, não agride o meio ambiente e mantém integridade e qualidade dos grãos
Proibição de melhoradores vigora a partir de segunda
Produtos devem ser cancelados até dia 18, Mapa diz que medida não afetará produção de carne por existirem substitutivos já comercializados no país
Novo mecanismo para semeadura de grãos miúdos
Projeto que pode diminuir o custo de produção nas lavouras encontra-se em laboratório à espera do interesse de empresas em produzir

Conteúdos Relacionados à: Meio ambiente
Palavras-chave

 
11/03/2019
Expodireto Cotrijal 2019
Não-Me-Toque - RS
08/04/2019
Tecnoshow Comigo 2019
Rio Verde - GO
09/04/2019
Simpósio Nacional da Agricultura Digital
Piracicaba - SP
29/04/2019
Agrishow 2019
Ribeirão Preto - SP
14/05/2019
AgroBrasília - Feira Internacional dos Cerrados
Brasília - DF
15/05/2019
Expocafé 2019
Três Pontas - MG
16/07/2019
Minas Láctea 2019
Juiz de Fora


 
 
Palavra-chave
Busca Avançada