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Forrageiras  
Cochonilha: controle com variedades resistentes
Produtores devem evitar palma gigante e optar pelos tipos alagoas, mexicana e miúda
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Juliana Royo
21/05/2014

A cochonilha do carmin é uma praga relativamente nova que ataca a palma forrageira. Em muitos casos, a praga consegue destruir completamente a plantação pela sua capacidade de multiplicar rapidamente. A única forma de combater essa cochonilha é com o uso de variedades resistentes.

Os Estados de Pernambuco e Paraíba estão sofrendo com o ataque da praga e o principal motivo é porque os produtores dessas regiões usam a palma gigante, que é muito sensível ao ataque da cochonilha do carmin. Em Alagoas, um dos estados de maior produção de palma no país, o cenário é diferente. A praga não tem causado quase nenhum dano em função dos produtores utilizarem as variedades alagoas, mexicana ou miúda, que são resistentes.

— A cochonilha do carmin é uma praga que apareceu há pouco tempo, inicialmente em Pernambuco, causa danos mais sérios porque é um tipo de praga de multiplicação mais voraz. A cochonilha tem preferência por atacar a plama do tipo gigante, que é mais comum em Pernambuco e na Paraíba, onde o ataque da praga está trazendo problemas muito sérios — explica o engenheiro agrônomo Fernando Gomes, que coordena o trabalho de produção das variedades de palma na Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento de Alagoas.

Os produtores de Pernambuco e Paraíba usam a palma gigante, que sofre com os ataques da cochonilha do carmin, porque ela é uma espécie de palma que se adapta melhor a solos com condições menos favoráveis, é uma planta mais rústica. Em Alagoas, o cenário é diferente porque as regiões produtoras têm solo mais favorável para produção de palma, e, com isso, os produtores podem optar por plantas resistentes à praga. Por isso, o especialista recomenda que as variedades resistentes sejam incorporadas aos poucos ao resto da plantação nas lavouras de Pernambuco e Paraíba.

— A vantagem da palma gigante é que ela é mais adaptável a solos em condições não tão favoráveis. Não recomendo que os produtores mantenham apenas uma espécie na plantação, eles devem ir encorporando as variedades de palma resistentes à cochonilha — destaca Gomes.

Em Alagoas, onde as condições de solo são mais favoráveis, as variedades resistentes à cochonilha do carmin chegam a produzir 400 toneladas por hectare, o que é um número bastante acima da média, que é de 80 toneladas por hectare.

Para mais informações, os interessados devem entrar em contato com a Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento de Alagoas através do telefone (82) 3315-1391 ou site www.agricultura.al.gov.br.

Reportagem exclusiva originalmente publicada em 12/03/2012

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Prof. Mauricio Leite -UFRPE
18/03/2012 - 12:08
Os gen¾tipos de palma forrageira Mi·da (ou doce) e Alagoas (doce gigante)pertencem ao gÛnero Nopalea (N. cochenellifera)e sÒo resistentes (ou imunes)a cochonilha-do carmim (Dactylopius sp.), entretanto necessitam de um maior conte·do de ßgua no solo (maior precipitaþÒo pluvial), face suas caracterÝsticas morfol¾gicas serem distintas do gÛnero Opuntia (Gigante). O conhecimento de aspectos ecofisiol¾gicos da palma, nas condiþ§es do semißrido brasileiro Ú escasso, particularmente no gÛnero Nopalea. Existem diversos municÝpios no Semißrido paraibano com mÚdias anuais de chuva inferiores a 400 mm.Assim, nestas microrregi§es, uma alternativa para o sucesso do gÛnero Nopalea Ú o cultivo consorciado, em sistemas agroecol¾gicos.

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