As usinas e agroindústrias necessitam, por lei, da instalação de estações meteorológicas automáticas para acompanhamento da dispersão de materiais particulados. As estações meteorológicas automáticas facilitam o trabalho de monitoramento destes poluentes na atmosfera e são capazes de indicar as condições meteorológicas favoráveis ou desfavoráveis para a concentração de particulados e poluentes bem como o tempo de vida dos mesmos.
 
Para a realização deste tipo de trabalho, um ponto crucial é a qualidade dos equipamentos e dos sensores para que as empresas sejam aprovadas nos testes da companhia ambiental de seu estado. Um equipamento adequado e confiável garante o atendimento pleno das questões ambientais, em conformidade com a legislação, e evita outros tipos de gastos e futuros problemas.

A utilização de uma estação meteorológica em usinas e agroindústias tem como objetivo a prevenção e a manutenção da qualidade do ar, como parte de sua estratégia para produzir com sustentabilidade. O monitoramento constante das condições de dispersão das emissões atmosféricas produzidas pela atividade, garante a conformidade com as normas ambientais. São necessários sensores de direção e velocidade do vento, temperatura e umidade do ar, pluviômetro, pressão barométrica, radiação solar, entre outros, dependendo a atividade.

A estação é um instrumento fundamental para acompanhamento e elaboração de diagnósticos. Os dados obtidos servem de subsídio para ações que visam a melhorar a qualidade do ar e servir de histórico dos eventuais impactos na região de atuação da empresa.
 
Além do monitoramento da dispersão dos materiais particulados, a estação meteorológica também tem aplicações importantes na produção agrícola. Os dados disponibilizados, por exemplo, podem ser utilizados para comparar a relação entre índices pluviométricos (quantidade de chuva) e a produtividade de um canavial, por exemplo, ao longo de cada período de crescimento da cana. Outra informação fornecida pela estação, que pode ser aproveitada, é medição diária da umidade relativa do ar, que pode ajudar na queima controlada da cana durante a safra, conforme prevê a Lei Estadual 11241/02, que disciplina esta prática.
 
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