A mastite bovina é a inflamação da glândula mamária e causa prejuízos ao produtor de gado pelo descarte do leite, pela queda da produção leiteira, pelos gastos com antibióticos e eventualmente o descarte do animal. A etiologia dessa doença, segundo os pesquisadores Fonseca e Santos (2000), pode ser de origem tóxica, traumática, alérgica, metabólica ou infecciosa, sendo as causas infecciosas as principais, destacando-se as bactérias pela maior frequência, além de fungos, algas e vírus.
Os patógenos geradores da mastite são classificados como contagiosos e ambientais. Os agentes contagiosos multiplicam-se na glândula mamária, canal do teto, e/ou sobre a pele e são transmitidos de uma vaca infectada, ou quarto mamário infectado para uma vaca sadia, ou quarto sadio, principalmente durante a ordenha. Já os patógenos ambientais estão presentes no ambiente em que o animal vive e a partir desta fonte alcançam o teto. A grande quantidade de matéria orgânica e umidade da cama podem provocar o aumento do número de bactérias. Portanto, a limpeza dos estábulos é de fundamental importância, como mostram os estudos de Tyler e Cullor (2006), assim como a higiene pessoal do ordenhador e a desinfecção dos tetos antes da ordenha. A estimulação da ejeção, a extração eficiente e rápida do leite também são passos importantes para a boa saúde da vaca que deve ter os tetos e a parte inferior do úbere lavados com água corrente de boa qualidade, ou água clorada, e secos com papel toalha descartável. Recomendamos o produto CB-30 OURO FINO, na diluição de 10 ml para cada 30 litros de água, para a desinfecção em geral (uniformes, paredes e pisos), lavagem e assepsias de feridas e frieiras. Já para a pulverização e desinfecção de equipamentos em geral, ordenhadeiras mecânicas, úberes, mãos do ordenhador, rodolúvio, pedilúvio, utilizar o produto na proporção de 10 ml em 20 litros de água.
Se o animal já estiver doente, usar MASTIFIN após a ordenha, administrando o produto por via intramamária, instilando no canal do teto todo o conteúdo de 1 (uma) seringa, ou seja, 10 ml, em cada quarto afetado, com intervalo de 24 horas, podendo ser repetido por até 3 dias. Recomenda-se massagear o úbere para melhor aproveitamento do medicamento. Importante: O exame bacteriológico de leite deve ser realizado três semanas após o tratamento para evidenciar se a mastite foi curada e não se deve abater o animal tratado antes de decorridos 28 dias após a última aplicação do produto. O leite proveniente de vacas tratadas só poderá ser consumido ou industrializado depois de decorridas 96 horas da última aplicação do produto.
A terapia de vaca seca tem como objetivo tratar as infecções subclínicas adquiridas durante a lactação e evitar novas infecções durante o período seco no qual ocorre uma redução na capacidade de resposta imunológica do animal devido à proximidade do parto, como mostra pesquisa de Mendonça (2009). Essa terapia consiste primeiramente em fazer a secagem correta do animal (45 a 60 dias pré-parto). Após a última ordenha, deve-se fazer o tratamento intramamário, em todos os quartos do animal, em dose única de MASTIFIN VACA SECA, que é um antibiótico de alta concentração, com ótima dispersão na glândula mamária e lenta absorção, permanecendo na glândula por um período aproximado de 28 dias, o que acarreta uma maior taxa de cura e melhor proteção contra os agentes infecciosos. A higiene no momento do tratamento é fundamental.
Seguindo essas orientações é possível diminuir a incidência da mastite bovina e evitar, dessa maneira, as perdas de quantidade e qualidade do leite, fundamentais para a boa produtividade.
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