Investir em tecnologia é a saída para aumentar a produtividade, reduzir o custo por saca produzida e, com isto, garantir melhores rentabilidades. Pensando nisso, a Pioneer, nos últimos anos, ao analisar a evolução tecnológica da cultura do milho, vem observando que a semente tornou-se o insumo de maior valor tecnológico, caracterizando-se como uma das principais estratégias para alcançar sucesso neste cultivo. Na verdade, a semente carrega o potencial produtivo, a tolerância às doenças, a estabilidade em condições de estresse por secas e geadas, a qualidade de grãos, a tecnologia do milho Bt e tantas outras características importantes. A genética atual tem permitido excelentes níveis de resposta produtiva e estabilidade.
Dentro do conceito “a semente como veículo de tecnologia”, a Pioneer desenvolveu um pacote tecnológico que envolve quatro principais estratégias para o mercado de milho safrinha aqui denominado A SOLUÇÃO COMPLETA.
- SCH – Sistema de Combinação de Híbridos
- Genes Nativos
- Tecnologia do Milho Bt
- Tratamento Industrial de Sementes
SCH – Sistema de Combinação de Híbridos
A seleção de híbridos de milho para a safrinha deve ser feita, levando-se em conta as peculiaridades de cada região, da lavoura em questão e das características especiais deste período de cultivo. Assim sendo, a adoção do Sistema de Combinação de Híbridos deverá ser feita de forma a combinar características como Potencial Produtivo, Precocidade e Defensividade de forma complementar, visando segurança e estabilidade da produção.
A tabela 1 apresenta os principais híbridos recomendados para a safrinha e os seus respectivos resultados médios alcançados nas duas últimas safrinhas dos ensaios de competição de híbridos das principais Cooperativas do Oeste do PR. Como resultado final, observa-se que a utilização do SCH foi responsável pela produtividade média de 134,3 sc/ha.
Para a safrinha do MS, MT, SP e GO, a Pioneer possui amplo conjunto de híbridos que, uma vez combinados, permitem formar um Sistema de Combinação ideal, assegurando precocidade, potencial produtivo e defensividade na dose certa para cada situação.
Evidentemente que os resultados de produtividade dos híbridos são dependentes da interação com o ambiente e o manejo adotado, em especial a época de plantio. Neste contexto, o maior volume de determinado híbrido é definido pelo seu perfil agronômico frente às características que ele pode encontrar naquele ambiente e na referida época de plantio. Pequenos ajustes nos volumes dos híbridos podem ser realizados em função de condições microrregionais, através de consulta ao Departamento de Produto e Tecnologia ou ao Representante de Vendas da Pioneer.
Genes Nativos
Com o advento da biotecnologia e as ferramentas de seleção assistida, a Pioneer desenvolveu marcadores moleculares que permitem identificar e selecionar, com maior precisão, genes nativos de milho para os programas de melhoramento. Com esta técnica é possível introduzir nova característica corrigindo uma deficiência do híbrido, sem afetar as demais. No caso específico de doenças foliares como, por exemplo, a Ferrugem Polysora, cuja ocorrência é mais freqüente nos primeiros plantios de safrinha, muitos híbridos de alto potencial produtivo não eram comercializados em função da alta suscetibilidade a esta doença.
Na tabela 2 pode-se observar o resultado comparativo entre o hibrido suscetível e sua versão NSR (tolerante à Ferrugem Polysora) em ensaios realizados no ambiente de safrinha em áreas de alta pressão desta doença, onde a versão tolerante produziu 13,9 sc/ha a mais em relação ao suscetível.
Além da Ferrugem Polysora, a Pioneer desenvolveu marcadores moleculares com foco em doenças como, por exemplo, Puccinia sorghi, Helmintosporium turcicum, Colletotrichum graminicola e Cerpospora spp.
Desta forma, híbridos de alto potencial produtivo que, em muitas situações, eram limitadas a um determinado plantio, em função de sua suscetibilidade a uma doença, passa agora a ser tolerante. Graças a estas técnicas, os produtores poderão plantar híbridos de maior potencial produtivo com maior segurança e estabilidade.
Tecnologia do milho Bt
Na safrinha de milho anterior, do total de sementes híbridas comercializadas, aproximadamente 12% foi plantada com sementes geneticamente modificadas, ou seja, cerca de 600.000 ha foram plantados com a tecnologia do milho Bt.
O rápido crescimento da utilização desta tecnologia foi observado, principalmente, pelos resultados obtidos em produtividade e pela redução das aplicações de inseticidas para o controle da lagarta-do-cartucho. Em trabalhos realizados pela Pioneer na safra verão (Tabela 3), comparando 8 híbridos Bt com seus respectivos convencionais, em 255 locais de testes, houve diferença média de rendimento de 8,7% a favor dos híbridos com o gene Bt. Isso representou, aproximadamente, 11,5 sacos de milho a mais por hectare. Além disso, nas avaliações de grãos ardidos, observou-se redução de 40% na incidência, o que representou redução média de 4,4% para 2,9%.
Para a safrinha 2010, além da tecnologia Yieldgard®, a Pioneer também comercializará seus híbridos com a nova tecnologia aprovada no Brasil para o controle de insetos lepidópteros, o Herculex® I. Entre os principais benefícios desta tecnologia destacam-se a alta eficiência de controle para a lagarta-do-cartucho e da lagarta-rosca.
Contudo, para se explorar ao máximo os benefícios destas tecnologias, é importante considerar a utilização do milho Bt, quer seja YieldGard® ou Herculex® I, como ferramenta dentro do MIP (Manejo Integrado de Pragas). Em outras palavras significa que as lavouras devem ser monitoradas, já que lagartas remanescentes na palhada ou ocorrência de forte pressão destes insetos podem determinar aplicações complementares de inseticidas.
Além disso, uma condição importante para a continuidade da tecnologia é a adoção da área de refúgio definida em 10% da
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