Atualmente, a carne suína é a carne animal mais consumida no mundo, representando um total de 39%, ou seja, quase metade da oferta total de carnes consumida é suína. Os países europeus são os campeões mundiais de consumo. Os três países que mais consomem são Áustria 73 quilos ao ano, Espanha 67 quilos ao ano e Dinamarca com 64 quilos ao ano. Já o consumo de carne suína no Brasil é de apenas 13 quilos ao ano.
A carne suína, além de ser muito saborosa, é rica em nutrientes e oferece muitos benefícios para a saúde humana. Contudo, muitas pessoas desconhecem estas informações, e geram alguns conceitos equivocados, esquecendo que além de saborosa, ela é também saudável.
Excesso de gordura, alto colesterol e uma carne que transmite doenças. Esses são alguns dos conceitos que muitas pessoas têm da carne suína, mas não passam apenas de mitos, pois atualmente o investimento em tecnologia na criação de suínos com menor teor de gordura, colesterol e calorias é alto. Através de grandes avanços obtidos pela suinocultura moderna, temos um alimento que atende todas as exigências, que diminuiu de forma progressiva a gordura e o colesterol da carne.
Pesquisas mostram a importância do consumo da carne suína para o tratamento de doenças, como hipertensão arterial e anemia. Uma das virtudes da carne suína é o seu teor de potássio, pois ele ajuda a regular os níveis de sódio no corpo, exigindo menos sal para consumo. A carne suína é também recomendada para crianças em fase de crescimento, pois ela apresenta proteínas de alto valor biológico, ácidos graxos monoinsaturados, vitaminas do complexo B, ferro e selênio. Dessa forma, a carne suína deve ser mais uma opção nutricionalmente adequada ao cardápio escolar, pois seus nutrientes são indispensáveis para o crescimento progressivo de crianças nessa idade escolar.
No suíno atual, 70% da gordura está situada abaixo da pele (toucinho) e apenas 30% no restante do corpo entre os músculos. A gordura do suíno pode ser encontrada em uma camada bem definida, e assim, fica fácil removê-la antes de seu cozimento, diminuindo mais ainda os teores de gordura.
Portanto são muitos os mitos que envolvem a carne suína, mas atualmente todos desmistificados. A suinocultura atual atende às novas demandas do mercado e busca satisfazer todos os consumidores, produzindo produtos saudáveis e diferenciados. Pesquisas científicas comprovam que a carne suína produzida hoje no Brasil tem 54% a menos de gordura do que a carne de porco de 40 anos atrás. E seu teor de colesterol não é mais elevado que a maior parte das outras carnes (bovina, frango), pois em comparação às outras carnes o lombo suíno, por exemplo, é mais magro que a carne de coxas de frango, e tão magra quanto a do peito de frango. Sendo assim, a carne de suíno magra, como o lombo, tem 34% menos colesterol do que um frango sem pele.
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