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Kamila Pitombeira
11/01/2012
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O aumento da produção de carne para alimentar a população mundial está entre os principais desafios dos produtores. Para isso, é importante extrair o máximo de nutrientes dos alimentos, convertendo-os em crescimento e produção de carne vendável. Sendo assim, pesquisas mostram que o uso de proteases em dietas de frangos de corte contribui para reduzir o custo da nutrição, melhorar o desempenho e o rendimento de carcaça. A redução do custo da dieta pode chegar até R$ 10 por tonelada.
— As proteases têm sido bastante avaliadas em campo e contam com o benefício de aumentar a digestibilidade protéica dos ingredientes que compõem a dieta dos frangos. Dessa forma, estamos melhorando e aumentando a digestibilidade protéica do alimento ingerido pelo animal — afirma Luciana Franco, zootecnista e gerente técnica de avicultura da Novus do Brasil.
Segundo ela, a melhor digestibilidade promove uma melhor integridade do trato gastrointestinal e, consequentemente, a melhor absorção dos nutrientes, gerando o melhor desempenho.
— Além de reduzirmos o custo da dieta por promover a digestibilidade e o melhor aproveitamento de farinhas de origem animal, também ganhamos reduzindo o custo do quilo do frango produzido — explica Luciana.
De acordo com a entrevistada, o uso da protease pode aumentar a produtividade em até 20 pontos, levando em consideração o índice de eficiência produtiva. Para ela, são possíveis ainda reduções significativas na conversão alimentar, o que reduz muito o quilo do frango produzido.
— Hoje, o animal tem como principal custo de produção a ração. Começamos reduzindo o custo da ração em R$10 por tonelada. O animal come a ração e tem melhor desempenho, ou seja, melhor produção de carne. Só que ele produz essa carne com uma ração que custa menos. Isso promove uma redução do custo de produção da carne em torno de R$0,05 por quilo de frango — garante.
De acordo com a zootecnista, a utilização da protease é de 500g/t e deve ser formulada com uma matriz gerada por calculadora. Ela explica que a empresa dispõe de uma calculadora onde o cliente coloca todos os ingredientes que utiliza e seus respectivos percentuais. Esse equipamento gera a matriz específica para a dieta, o que permite que o produtor formule a ração.
— Nossa protease vem sendo desenvolvida há muitos anos pela Universidade da Carolina do Norte. É uma protease de alta geração e altamente estável em altas temperaturas. Então, ela pode ser utilizada em dietas peletizadas, inclusive nas que passam pelo processo do expander — conta.
Para mais informações, basta entrar em contato com a Novus através do número (19) 3936- 8590 ou com a entrevistada através do e-mail luciana.franco@novusint.com.
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