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Sustentabilidade    
Plantas adubadeiras melhoram porosidade e enriquecem solo
Prática sustentável de manejo oferece fontes de macronutrientes, é barata e consegue melhorar a produtividade
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Kamila Pitombeira
17/10/2014

Mais sustentável e politicamente correto. Essas são as duas características do manejo ecológico que, através da adubação orgânica, oferece excelentes fontes dos chamados macronutrientes e enriquece o solo, promovendo melhor porosidade. Esse tipo de manejo visa à adubação com plantas adubadeiras, algumas delas disponíveis em qualquer quintal de residência. Segundo Silas Garcia, pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental, a empresa conta com uma listagem de espécies que foram testadas desde a década de 80 indicadas para esse tipo de atividade.

— No Estado do Amazonas, destacamos principalmente o ingá, uma planta muito comum que nasce nos quintais de quase todas as residências. No entanto, destacam-se ainda a tefrósia e a flemingia — afirma o pesquisador.

Ele diz que, normalmente, o produtor obtém essas plantas por meio de sementes e pode utilizá-las de duas maneiras. A primeira é a utilização junto com as plantas que ele já cultiva. Se ele cultiva cupuaçu ou banana, por exemplo, pode plantar ao longo da fileira. Após um ano, basta cortar os galhos e depositá-los ao redor das plantas da cultura.

— Já quando o solo está muito ruim, o produtor pode plantar somente essas espécies adubadeiras. Recomendamos um coquetel dessas espécies. Após um ano, ele deve cortar todo esse material e depositá-lo sobre o solo. Em seguida, pode realizar o plantio da espécie que deseja. Esse é um manejo simples que pode ser feito por todos os agricultores — explica Garcia.

Ainda de acordo com ele, pesquisas mostram que as plantas adubadeiras são excelentes fontes dos chamados macronutrientes, ou seja, nitrogênio, fósforo e potássio. Portanto, o principal benefício seria a nutrição da cultura.

— O segundo benefício é o enriquecimento do solo com matéria orgânica, responsável por fornecer comida para a fauna do solo, promovendo maior porosidade.  O terceiro benefício é a possibilidade de recomposição periódica desse material orgânico — conta o pesquisador.

O custo da prática envolve a aquisição de sementes e o plantio. No entanto, segundo Garcia, são despesas que não demandam recursos financeiros, pois estão disponíveis na propriedade rural.

— No Amazonas, o custo é um pouco maior, pois é preciso pagar o transporte das sementes. Portanto, para baratear o custo de aquisição da tefrósia e da flemingia, por exemplo, é aconselhável que o produtor pegue um pouco de semente dos agricultores que já possuem ou que adquira na Embrapa. Depois disso, ele pode levar essas sementes para a propriedade e reproduzi-las. Já o ingá e urucum são mais fáceis de adquirir, pois nascem em diversos locais — orienta.

Para mais informações, basta entrar em contato com a Embrapa Amazônia Ocidental através do número (92) 3303-7800.

Reportagem exclusiva originalmente publicada em 04/10/2011 

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Augusto Pedrazzi
05/11/2013 19:18:58
Não só na Amazonia mais isto ocorre em qualquer ambiente vivo! Diversidade botanica é a chave pra sustentabilidade, lembrando que a manutenção e preservação do meio ambiente é apenas um dos pilares da SUSTENTABILIDADE, constituido pela triade social-economica-ambiental.

Rohger Castilhos
06/11/2013 02:18:40
Isso é uma novidade? Precisa mesmo um técnico da EMBRAPA para nos chamar atenção sobre este ponto. Putz, estamos muito atrasados, meu avô falava muito sobre os benefícios da adubação verde.

ademir nenopreta
08/11/2013 12:09:42
na região do paraná,quais as plantas que se pode usar,sem ser a mucuna,e onde conseguir sementes com poder de 80% de germinação sem adubação ou irrigação na fase inicial?

van alves
28/08/2014 21:10:59
No estado de sp, Interior de sp,vale do Ribeira,pra adubação de Banana qual plantas intercalo nesse manejo de cultivo,na cultura de banana.

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4 comentários
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