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Castanha      
Novas bases tecnológicas para a castanha-do-brasil
Projeto busca viabilizar diferentes sistemas de cultivo da castanheira-do-brasil
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Síglia Souza, Embrapa Amazônia Ocidental
11/12/2012

A castanheira-do-brasil é uma árvore de grande importância socioeconômica no extrativismo da região Amazônica Brasileira e poderá ganhar mais espaço na economia sendo cultivada na fruticultura. Este é o desafio de um novo projeto de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) que está reunindo esforços de diversas áreas do conhecimento para viabilizar a produção de castanhas em diferentes sistemas de cultivo.

O novo projeto de pesquisa se chama “Pré-melhoramento, ecofisiologia e desenvolvimento de tecnologias de manejo para a implantação da castanheira-do-brasil em cultivo na Amazônia”. Sua execução envolve seis planos de ação, com atividades a serem desenvolvidas em plantios e em florestas nativas nos Estados de Roraima, Amazonas, Acre, Amapá e Pará.

Projeto para a castanha-do-brasil, que teve início este ano, se estende até 2015

Participam do projeto pesquisadores da Embrapa Roraima, Embrapa Amazônia Ocidental, Embrapa Amazônia Oriental, Embrapa Acre, Embrapa Amapá, Universidades Estadual e Federal do Amazonas, Universidade Federal de Roraima e Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia.

A líder do projeto, pesquisadora da Embrapa Roraima, Teresinha Albuquerque, afirma que há necessidade de pesquisas básicas voltadas tanto para aumentar a produtividade quanto para melhorar a qualidade das castanhas produzidas. Em resposta a essa necessidade, o objetivo principal do projeto é gerar conhecimento sobre aspectos morfológicos, agronômicos e ecofisiológicos de castanheira-do-brasil, visando o desenvolvimento de tecnologias de manejo para implementar a produção e melhorar a qualidade de castanhas em sistemas de monocultivo e consorciado.

Diante disso a expectativa é que os resultados do projeto possam ser úteis para a implantação de futuros programas de melhoramento genético da castanheira-do-brasil e  para a definição de tecnologia para produção de mudas de elevada qualidade, definição de fatores ambientais que induzem o florescimento das plantas, e de tecnologias de manejo para aumentar a produção e qualidade de castanhas.

Pesquisadores que realizam estudos com a castanheira-do-brasil e estão vinculados a esse projeto reuniram-se na Embrapa Amazônia Ocidental, em Manaus, de 3 a 6 de dezembro, no “Workshop Castanheira-do-Brasil, uma Nova Fronteira para a Fruticultura”  para discutir a execução do projeto, que iniciou este ano e se estende até 2015. A equipe também articula a elaboração de um livro sobre a castanheira, com os resultados desses estudos.

Além das atividades em Manaus, os participantes do workshop visitaram a Fazenda Aruanã, no município de Itacoatiara (AM). Essa fazenda foi inicialmente voltada para a criação de animais com a implantação de pastagens, na década de 70, e depois foi redirecionada para a plantação de castanheiras-do-Brasil. De acordo com o proprietário, agrônomo Sérgio Vergueiro, o local representa atualmente o maior plantio da espécie, com mais de 1 milhão e duzentas mil árvores. Esse plantio atende a reposição florestal obrigatória para empresas madeireiras e também corresponde a investimentos do proprietário para colheita de frutos e manejo da madeira. No local também são produzidas mudas para fornecimento a projetos de recuperação de áreas degradadas. Nesta fazenda, a Embrapa Amazônia Ocidental realiza pesquisas de silvicultura, em parceria com o empreendimento, relacionadas ao cultivo e manejo da castanheira.

O “Workshop Castanheira-do-Brasil, uma Nova Fronteira para a Fruticultura” esteve sob a coordenação dos pesquisadores Teresinha Albuquerque, Cássia Pedrozo e Karina Batista (da Embrapa Roraima); Roberval Lima e Regina Quisen (da Embrapa Amazônia Ocidental). Na avaliação dos participantes o evento foi exitoso e cumpriu seus objetivos. Para a pesquisadora da Embrapa Amazônia Oriental, Walnice Nascimento, presente no workshop:  “foi muito importante pois contribuiu para definir estratégias e metodologias que serão usadas para atingirmos as metas estabelecidas pelo projeto, além de possibilitar maior integração da equipe”, destacou.

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