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Tecnologias agropecuárias novas e consagradas são apresentadas na Expointer
Além dos lançamentos e das novidades, as Unidades da Embrapa presentes na feira levarão algumas tecnologias já consagradas
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Embrapa
26/08/2013

Começou no sábado, dia 24, a Expointer 2013, que acontece no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, RS. Até o dia 1º de setembro, oito Unidades de Pesquisa da Embrapa levarão suas tecnologias a uma das maiores exposições agropecuárias da América Latina. Além de novidades e lançamentos, a Embrapa apresentará tecnologias consagradas que podem ajudar a vida dos produtores rurais do Brasil.

Lançamento de tecnologias

Duas cultivares serão lançadas pela Embrapa na Expointer: a aveia BRS Madrugada e o milheto BRS 1503. Mais detalhes sobre essas tecnologias estão disponíveis abaixo. Os lançamentos ocorrerão na sexta-feira, 30, a partir das 15h, na Casa da Tecnologia.

Aveia BRS Madrugada
É uma cultivar de aveia para cobertura e pastejo desenvolvida pela Embrapa Trigo (Passo Fundo, RS). Destaca-se pela precocidade de espigamento e maturação. É tolerante ao crestamento (acidez do solo), tem menor suscetibilidade ao vírus-do-nanismo (VNAC), elevada uniformidade de plantas, com tipo agronômico para aptidão forrageira e para cobertura de solo, com rendimento médio de 5 mil kg/ha de matéria seca. A BRS Madrugada visa à produção de forragem e matéria seca de planta no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo. O lançamento ocorrerá no dia 30 de agosto, a partir das 15h, no Hall da Casa da Tecnologia do Mapa, durante Solenidade de 40 anos da Embrapa.

Milheto BRS 1503
A Embrapa Trigo, em parceria com a Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas, MG), lançará a cultivar de milheto para forragem. O material destaca-se pela alta capacidade de rebrota, por sua tolerância à seca, pela excelente cobertura de solo e, ainda, por apresentar alto teor de proteína. Além disso, a BRS 1503 é resistente a nematoide. A região de adaptação desta cultivar abrange os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Lançamento de livros
Da mesma forma que as cultivares, três livros serão lançados no dia 30, durante solenidade na Casa da Tecnologia do Mapa. “Zoneamento Edafoclimático da Olivicultura para o Rio Grande do Sul”, “Zoneamento Edáfico da Cana-de-açúcar para o Rio Grande do Sul” e “500 perguntas, 500 respostas – Maçã”. Mais informações sobre estas publicações abaixo.

Zoneamento Edafoclimático da Olivicultura para o Rio Grande do Sul
Elaborada pelos pesquisadores da Embrapa Clima Temperado José Filipini, Carlos Alberto Flores, Marcos Wrege, Enilton Fick Coutinho e Rogério Oliveira Jorge, a publicação identifica áreas com maior potencial para a exploração racional da cultura da oliveira no Rio Grande do Sul, considerando aspectos como clima e solo. Trata-se do primeiro zoneamento oficial da America do Sul para a cultura das oliveiras, com informações mais detalhadas do que os trabalhos realizados por países vizinhos como Chile, Argentina e Uruguai.

Zoneamento Edáfico da Cana-de-açúcar para o Rio Grande do Sul
O zoneamento se desenvolveu como atividade associada ao projeto “Desenvolvimento da cultura de cana-de-açúcar no Estado do Rio Grande do Sul”, conduzido pela Embrapa Clima Temperado e financiado pela FINEP, com colaboração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Os critérios de avaliação da aptidão edáfica incluíram drenagem, profundidade efetiva, grupamento textural, fertilidade, pedregosidade/rochosidade e relevo. No estado ocorrem extensas áreas nas classes “recomendável” e “pouco recomendável com restrição por fertilidade”, cobrindo uma área relativa de 46,3 % da superfície estadual. Aproximadamente 22% do território são “não recomendáveis”, ocupados por água ou de uso urbano.

500 perguntas, 500 respostas - Maçã
O livro apresenta informações sobre os mais variados aspectos que caracterizam a produção de maçã no Brasil. Contempla temas como clima, solo, propagação, melhoramento genético, implantação de pomares, cultivares, quebra de dormência, adubação, irrigação e fertirrigação, raleio de frutos, manejo de pragas e doenças, colheita, comercialização e produção integrada. A publicação, editada pela Embrapa Informação Tecnológica (Brasília, DF), é resultado do trabalho de pesquisadores da Embrapa Uva e Vinho e de instituições parceiras, como a Universidade do Estado de Santa Catarina, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e a Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), do Rio Grande do Sul.

Assinaturas de contratos e parcerias
Também no dia 30, a partir das 15h, durante a solenidade dos 40 Anos da Embrapa, serão assinados alguns convênios e acordos entre a Empresa e outras Instituições. Com a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) a Embrapa Clima Temperado assina convênio de cooperação para desenvolver o conhecimento técnico-científico brasileiro. Neste mesmo sentido, a Embrapa Clima Temperado assina outros dois termos de cooperação técnica: um com o Instituto Federal Farroupilha (IFFarroupilha) e o outro com a Associação dos Usuários do Perímetro de Irrigação do Arroio Duro (AUD) e o Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA).

Biogás
Visando transformar resíduos da produção em renda para os agricultores, a Embrapa também assina contrato de cooperação com a Itaipu Binacional e a Fundação Arthur Bernardes, visando à utilização de resíduos animais na produção de biogás. O ministro da Agricultura, Antônio Andrade, o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, e o diretor-geral da Itaipu Binacional, Jorge Miguel Samek, assinarão o convênio. O investimento total da Itaipu e Embrapa no período de três anos será de R$ 7,38 milhões.

Produção Integrada
O Mapa assina, também com a Embrapa Clima Temperado, a segunda fase da Produção Integrada de Oliveira e a Produção Integrada de Citros de Mesa; e a segunda fase da Produção Integrada de Arroz. A Produção Integrada Agropecuária (PI Brasil) está focada na adequação de sistemas produtivos para geração de alimentos e outros produtos agropecuários de alta qualidade, garantindo a sustentabilidade e viabilizando a rastreabilidade da produção agropecuária. Na Fase I foram desenvolvidos os manuais com as normas técnicas para a certificação. Agora, na Fase II, será estimulada a adesão por parte dos produtores.

Tecnologias consgradas

Além dos lançamentos e das novidades, as Unidades da Embrapa presentes na feira levarão algumas tecnologias já consagradas, disponibilizando informações através de material impresso e material demonstrativo. A exposição será realizada em quatro espaços: na Casa da Tecnologia, no Pavilhão do Gado de Leite, no Espaço Caminhos da Integração, em parceria com a Emater/RS-Ascar, e no Pavilhão da Agricultura Familiar do RS. Confira abaixo algumas dessas tecnologias.

Softwares
A Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP) levará à Expointer nove softwares e sistemas que auxiliam na gestão da informação agropecuária. São eles a Agência de Informação da Embrapa, que reúne conhecimento técnico-científico gerado pela Embrapa e outras instituições; o Agritempo, que permite o acesso a informações meteorológicas e agrometeorológicas de diversos municípios brasileiros; o Alice, um repositório de informações da Embrapa; o Diagnose Virtual, para diagnóstico remoto de doenças; o Infoteca-e, que permite acesso on-line ao acervo digital de tecnologias produzidas pela empresa; o Invernada, uma ferramenta para planejamento da produção de bovinos de corte; o Planeja, que visa auxiliar o planejamento e acompanhamento de atividades agrícolas; o Sabiia, uma ferramenta de busca de conteúdos resultantes da pesquisa científica em agricultura e áreas afins; e, finalmente, o Sisla, que reúne um conjunto de informações para que consultores e empreendedores possam elaborar pedidos de licença ambiental.

Arranjo Tecnológico no Tratamento de Dejetos Suínos para a Produção de Fertilizante Orgânico
É o resultado de mais de 10 anos de pesquisas realizadas pela Embrapa Suínos e Aves (Concórdia, SC) na área da compostagem de dejetos suínos. Entre os benefícios do uso do fertilizante orgânico estão a geração de renda pela comercialização do produto; a possibilidade de ampliação do plantel de suínos em uma mesma área; a destinação ambientalmente correta para os dejetos suínos; a baixa emissão de gases de efeito estufa (como; por exemplo; o gás metano); a reciclagem de resíduos da produção; a redução de odores no tratamento; a possibilidade de obtenção de créditos de carbono; o aumento de matéria orgânica no solo; e o fato de ser uma tecnologia contemplada no programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono) do Governo Federal.

Poedeira Embrapa 051
Oferece uma produção bem superior à das aves coloniais rústicas. Produz de 280 a 300 ovos a cada ciclo, enquanto uma galinha colonial comum atinge 80. A poedeira desenvolvida pela Embrapa Suínos e Aves também é considerada de duplo propósito, com capacidade para produção de ovos pelas fêmeas e de carne pelos machos (abatidos com 120 dias). A poedeira se destina a criações semiconfinadas ou agroecológicas. Apesar de apresentar características coloniais, ela preserva todas as vantagens da avicultura comercial, como o controle sanitário e a garantia de qualidade do produto oferecido ao consumidor.

Variante FecG-Embrapa
Pesquisadores da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Brasília, DF), em parceria com a Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE), identificaram uma mutação genética natural em ovelhas da raça Santa Inês que está fortemente relacionada ao aumento da ovulação e prolificidade (número de crias por ovelha). Esta variante pode proporcionar um aumento de mais de 50% no número de crias por ovelha em relação a ovelhas que não possuem essa característica. Os pesquisadores das duas Unidades da Embrapa desenvolveram uma metodologia baseada em técnicas de biologia molecular que permite identificar de forma rápida e eficiente essa mutação em qualquer rebanho ovino.

Mutação genética Vacaria
Há mais de dez anos vem sendo efetuada, na Embrapa Pecuária Sul (Bagé, RS), a prospecção de genes relacionados à prolificidade nas raças ovinas exploradas comercialmente no sul do Brasil. Como produto desses estudos, a primeira mutação com essa característica foi denominada de “Vacaria”, e foi identificada em rebanhos da raça Ile de France, criada para produção de carne. Essa mutação possibilita a maior incidência de partos duplos e/ou triplos das ovelhas portadoras do gene. Dessa forma, a mutação é uma excelente ferramenta para incrementar a produção de carne ovina via prolificidade. Aliada a técnicas adequadas de manejo reprodutivo e alimentar, esta tecnologia poderá incrementar o número de cordeiros desmamados anualmente nas propriedades rurais.

Qualidade de Sementes Forrageiras
O sucesso da implantação de uma boa pastagem depende, em grande parte, do uso de boas sementes forrageiras. No mercado, atualmente, encontram-se disponíveis uma grande quantidade de sementes de baixa qualidade. Diante desta situação, é de extrema importância que os elos da cadeia produtiva de sementes fiquem atentos a diversos fatores que intervém na qualidade genética, física, fisiológica e sanitária, como por exemplo, a escolha dos campos de produção e os manejos de produção, colheita e pós-colheita. Nesse sentido, a Embrapa Pecuária Sul apresenta suas pesquisas e resultados voltados para tecnologias de produção de sementes forrageiras de qualidade, que possam atender as demandas do produtor com maior segurança e produtividade. Nessa exposição, a Embrapa vai mostrar material demonstrativo de indicadores capazes de atestar a qualidade de sementes adquiridas pelos produtores.

Cultivar BRS Estribo de capim Sudão
A cultivar de capim sudão BRS Estribo foi desenvolvida pela Embrapa Pecuária Sul, em parceria com Associação Sul-Brasileira para o Fomento de Pesquisas em Forrageiras (Sulpasto), e é mais uma opção de forrageira anual de verão para os produtores da região sul. A nova cultivar apresenta importantes vantagens em relação às sementes atualmente disponíveis no mercado. A principal é ofertar uma cultivar registrada aos produtores, com garantia de qualidade e de pureza das sementes, de acordo com a legislação. As plantas do BRS Estribo não apresentam problemas de toxidade aos animais nos estágios iniciais de desenvolvimento.

Forrageiras
Além da BRS Estribo, outras três cultivares de forrageiras serão levadas pela Embrapa Clima Temperado ao Pavilhão do Gado de Leite. A BRS Kurumi é uma cultivar de capim-elefante anão recomendada para a região Sul, Cerrado e Amazônia. Destaca-se por ser uma espécie de verão e perene, com ampla adaptação e facilidade de manejo. O azevém BRS Ponteio é uma gramínea anual que apresenta alta produção e qualidade de forragem, tendo como principais características o ciclo longo e a alta proporção de folhas. Finalmente, a BRS Resteveiro é uma cultivar de trevo-persa com ótima adaptação a solos úmidos, com capacidade de produzir 30 toneladas de pasto verde por hectare, o que corresponde a 6 toneladas de matéria seca.

Conversa com o pesquisador
De 26 a 30 de agosto, das 9h às 16h, pesquisadores e analistas que trabalham com a produção de leite, de diversas Unidades da Embrapa, também estarão presentes no pavilhão de Bovinos de Leite. Cada dia uma temática estará no centro das discussões conforme programação abaixo. A ideia é prestar atendimento e realizar uma troca de experiências entre produtores, técnicos, estudantes e demais interessados na atividade leiteira.
 

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