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Juliana Royo e Pedro Zuazo
05/07/2010
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Com restrições impostas por lei na utilização de promotores de crescimento, as empresas de nutrição animal buscam novas tecnologias para atender às necessidades dos criadores. Para a suinocultura, uma das alternativas encontradas é a inclusão de probiótico na ração dos leitões, um composto de microrganismos que melhora o desempenho do sistema gastrointestinal e reduz a pressão causada por patogênicos. O objetivo é promover a alimentação adequada e gerar animais mais sadios e saudáveis para o consumo humano.
A nutrição do leitão é composta por vários ingredientes nobres. Embora sejam extremamente exigentes, no início da vida os suínos não são dotados de um sistema gastrointestinal bem formado, o que impossibilita a digestão de todos os ingredientes necessários. Os principais ingredientes utilizados para contornar esse problema derivam de produtos à base de leite e soro de leite, além de proteínas de alta digestibilidade compostas de plasma, farinha de peixe e acidificantes. Na opinião de Jorge Pacheco, gerente de produtos para suínos da Guabi, esses nutrientes são fundamentais para a nutrição dos leitões.
— A ingestão realmente vem manter o equilíbrio da flora intestinal e melhora o desempenho dos animais. Possibilita que o animal eleve a digestibilidade dos nutrientes que compõem a ração e, dessa forma, garante uma melhor utilização dos mesmos. Isso gera uma aceleração dos ganhos de peso e, consequentemente, beneficia os dados zootécnicos também — explica.
Os ganhos variam de granja para granja, dependendo do manejo adotado, da pressão da infecção, dos cuidados adotados. De acordo com Pacheco, tendo como base os retornos dos criadores de suínos, o investimento de se usar o probiótico é compensado pela qualidade e segurança que são proporcionados ao alimento e aos animais.
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