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Na próxima safra os cafeicultores do Paraná poderão contar com uma nova ferramenta de combate à ferrugem. A cultivar IPR 107, originada do cruzamento entre o café mundo novo e a variedade Iapar 59, oferece resistência completa e durável à praga. Com porte baixo, fruto graúdo e amadurecimento precoce, a semente pode ser utilizada por pequenos, médios e grandes agricultores, em praticamente todas as regiões do Estado.
A IPR 107 foi lançada no último mês de junho pelo Iapar (Instituto Agronômico do Paraná) e já está no mercado em fase experimental, com disponibilidade de 200 quilos. Ano que vem, a disponibilidade será de 500 quilos e daqui a dois anos, dependendo da produtividade, a expectativa é que haja grande disponibilidade de sementes. De acordo com o pesquisador Tumoru Sera, as perspectivas são boas porque a IPR 107 apresenta um diferencial em relação às outras variedades.
— Nas regiões de clima mais adequado para a produção de café, isso é, de temperatura que varia entre 18 e 21 graus, a maturação tende a ser mais tardia. O catuaí, por exemplo, só amadurece em agosto. Enquanto o mundo novo, ao qual pertence o IPR 107, já está maduro em começo de junho. Assim, a lavoura escapa dos danos do frio. Em vez de ocorrer danos nos frutos verdes em 80% dos grãos, ocorre em no máximo 20%. E esses 20% já estariam granados, isto é, não teriam perda de peso — explica.
Dentre as variedades disponíveis da região que apresentam porte compacto, o IPR 107 se apresenta como o material que tem maior rusticidade com material semiprecoce, além da vantagem de ser resistente à ferrugem. A produtividade média é similar à apresentada pelos cafés catuaí e mundo novo, desde que a variedade seja plantada em espaçamento adequado ao porte dela, em espaçamento de 2,5 por 0,5 metros.
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