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Sanidade Vegetal    
Manejo de lagartas na cultura da soja
Adotar práticas adequadas dentro do que chamamos de Manejo Integrado de Pragas (MIP) é indispensável para o bom andamento da cultura
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Bayer CropScience
03/03/2011

Os produtores vêm notando que o número de lagartas na cultura da soja está cada vez maior. Isso significa que um manejo inadequado de lagartas na lavoura pode ocasionar em prejuízos muito significativos. O sojicultor, ao pensar no controle de lagartas, normalmente associa a uma espécie conhecida como lagarta da soja (Anticarsia gemmatalis), que é de fácil controle, tem hábito alimentar diurno, atacando principalmente as folhas novas das plantas de soja.

Porém, devido à mudanças climáticas, aos hábitos alimentares, à velocidade de multiplicação e aos artifícios de proteção utilizados nas lavouras, a lagarta da soja está deixando de ser a principal preocupação e outras lagartas consideradas de difícil controle como as falsas medideiras (Pseudoplusia includens e Trichoplusia nii) e a lagarta enroladeira (Omiodes indicata), vêm ganhando importância, o que está fazendo com que os produtores tenham de mudar alguns hábitos e se adaptar às novas formas de manejo.

Adotar práticas adequadas dentro do que chamamos de Manejo Integrado de Pragas (MIP) é indispensável para o bom andamento da cultura. A dessecação da área, momento em que é realizado o monitoramento para detectar os níveis de lagartas, a quantidade de ovos e até mesmo o nível de inimigos naturais, é fundamental, pois é aí que o agrônomo planeja o uso do inseticida ideal para controlar as pragas encontradas ou prevenir daquelas propensas a aparecer na lavoura analisada. Assim, o produtor adota o tratamento ideal para controlar o ciclo da lagarta presente na área, permitindo que a soja se desenvolva satisfatoriamente nos primeiros estádios fenológicos.

Outro momento importante é o tratamento de sementes, também com o uso de inseticidas. O objetivo principal do sojicultor, ao utilizar essa tecnologia, é obter o controle das pragas de solo, para com isso manter a sanidade da soja nas primeiras fases do ciclo, período crítico para o desenvolvimento inicial da plântula, e época em que tanto as pragas de solo quanto as da parte aérea podem causar sérios danos.

Para auxiliar o produtor nesse contexto a Bayer CropScience destaca o CropStar, uma solução de última geração, que proporciona uniformidade de distribuição e excelente aderência às sementes. Devido às suas propriedades físico-químicas, CropStar tem estabilidade em diferentes condições climáticas, sendo absorvido e translocado rapidamente, protegendo a planta no momento mais crítico. Como apresenta amplo espectro de controle, protege a fase inicial da lavoura do ataque de várias espécies de insetos-praga e também de nematoides.

Em relação às lagartas da parte aérea, o manejo deve ser diferenciado, sendo necessária a aplicação complementar de produtos que possuam ação de choque, principalmente em áreas com alto índice de infestação. Atualmente há essa necessidade devido aos constantes aumentos de incidência das pragas, que fez com que apenas a aplicação de produtos conhecidos como fisiológicos – prática adotada anteriormente – se tornasse insuficiente para a eficácia do manejo. 

Considerando os danos causados pelas lagartas na cultura da soja, a Bayer CropScience destaca também o uso de Belt, inseticida desenvolvido para auxílio do manejo quando há alta infestação de lagartas de difícil controle. O inseticida é indicado para lavouras atingidas por lagartas, como por exemplo, a falsa medideira e a lagarta militar, comumente encontradas nas plantações de soja e caracterizadas pela dificuldade no controle. 

Tais pragas comprometem o desenvolvimento das lavouras nas principais regiões produtoras do País. Por isso, os produtores devem estar atentos e utilizar as tecnologias disponíveis em seu favor, buscando o manejo adequado e minimizando os prejuízos causados por elas. Belt provoca uma contração muscular na lagarta, fazendo com que ela pare de se alimentar. No entanto, seu mecanismo de ação é seletivo a insetos benéficos, como os inimigos naturais e os polinizadores.

Cabe então ao sojicultor ter muita atenção aos pontos citados acima, e utilizar soluções inovadoras, com manejo e técnicas adequados para que sua lavoura expresse todo o potencial produtivo, o que pode resultar em um aumento de seus lucros.

 

 

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thiago alexandre romangnoli (estudante e agornomia
11/03/2011 11:10:01
a manteria e muito boa e objetiva!

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1 comentário

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