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Embrapa Milho e Sorgo
26/07/2013
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A cultura do milheto ainda é desconhecida por boa parte da população brasileira, inclusive no meio rural. Os números extra-oficiais dão conta de que ela é plantada em mais de 4 milhões de hectares no país, com destaque para a Região Centro-Oeste. Mas, seja por falta de melhor e mais direcionada divulgação ou por uma fiscalização ainda falha quanto à procedência das sementes, essa cultura não mostrou todo seu potencial no campo.
Considerado o sexto cereal mais importante do mundo, fica atrás do trigo, do arroz, do milho, da cevada e do sorgo. Algumas das aplicações do milheto têm sido como opção para cobertura de solos em áreas de plantio direto e como fonte de grãos e forragem para regiões que sofrem com falta de água. Entre as características agronômicas de destaque, estão a alta resistência à seca, adaptação a solos de baixa fertilidade, crescimento rápido e boa produção de massa.
Com relação ao desenvolvimento de cultivares de milheto, a Embrapa, por exemplo, possui a variedade BRS 1501, lançada em 1998. Há outras três cultivares (dois híbridos e uma variedade) em adiantado estágio de desenvolvimento. Segundo a pesquisadora Déa Netto, da área de recursos genéticos da Embrapa Milho e Sorgo, “faltam cultivares para fins determinados: hoje, se o produtor quiser o milheto para grão, deixa um tempo maior do que para silagem; se for para plantio direto, deixa mais tempo e faz a dessecação”, explica, mostrando que a mesma cultivar serve a diferentes propósitos.
A Embrapa publicou, em 2005, o livro “Milheto: tecnologias de produção e agronegócio”. Os editores técnicos são os pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo Déa Netto e Frederico Durães, hoje chefe-geral da Embrapa Produtos e Mercado (que fica em Brasília-DF). A publicação está disponível na Livraria Virtual da Embrapa. http://is.gd/EnY6pN.
Mais informações podem ser obtidas junto ao Núcleo de Comunicação Organizacional da Embrapa Milho e Sorgo: (31) 3027-1905 ou nco@cnpms.embrapa.br .
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