Solo pode ser definido como componente do ecossistema com a função de substrato para diferentes formas de vida. A palavra solo é originária do latim solum, que significa “parte plana e inferior de um todo”.
Num passado recente solo era definido focando apenas os aspectos morfológicos e químicos deixando de enfatizar a atividade biológica como componente principal; modernamente, tem-se na ecologia a referencia básica de raciocínio e o solo é enfocado como um organismo que exige alimentação e proteção. A base para uma “nova agricultura” parte do princípio de que o agricultor que verdadeiramente agriculta produz solo produtivo.
A ocupação original do solo é alterada pela ação de fenômenos naturais ou pelas diferentes atividades humanas. São exemplos destas atividades, as explorações minerais, a urbanização, a inundação por águas represadas e as diferentes formas de agricultura. O conceito de uso agrícola do solo tem como base o conjunto das atividades ou sistemas de produção utilizados por um agricultor ou por uma sociedade. O termo uso refere-se à combinação de um grupo de técnicas utilizadas para instalar lavouras e cultivar o solo, o termo ocupação leva em conta a situação da área em determinado período ou fase da produção agrícola ou ao longo do tempo.
O conceito de manejo se refere à forma que o agricultor utiliza o conhecimento tecnológico para condicionar e promover o desenvolvimento das atividades físicas, químicas e biológicas do solo. Atualmente o manejo tem como objetivo a adoção de diversas práticas agronômicas que preconizam a atenuação dos impactos negativos da atividade, como é o Sistema Plantio Direto na Palha, uma forma de alimentar e de proteger o solo envolvendo simultaneamente boas práticas conservacionistas e alta produtividade.
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