Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário 24/07/2018

Considerada uma das profissões mais antigas da humanidade o agricultor é um dos principais motores da economia nacional, responsável por produzir a maior parte dos bens essenciais para o sustento do país. Relatos históricos apontam que a profissão está presente no mundo há cerca de 3.000 a.C. Hoje muita coisa mudou, a tecnologia entrou em cena, mas não se pode esquecer da importância histórica desta profissão, que mudou a maneira como o homem passou a viver e enxergar o mundo.

Com o passar dos séculos, o agricultor desenvolveu técnicas que possibilitaram o avanço da agricultura como a conhecemos hoje e em especial, a mecanização no campo, responsável pelo aumento na produtividade e geração de alimentos. Na verdade, este foi um grande passo para o Brasil se tornar o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, café, cacau, laranja, soja e feijão.

Em 28 de julho de 1860, o imperador D. Pedro II criou a Secretaria de Estado dos Negócios da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, e somente em 1930, depois de diversas mudanças de nomenclatura, governo e atribuições, que o órgão passou a se chamar Ministério da Agricultura. Para comemorar os 100 anos da criação do ministério, o então presidente, Juscelino Kubitschek, assinou o Decreto-Lei nº 48.630 de 1960, instituindo o dia 28 de julho como o Dia do Agricultor, fazendo menção a importância do agricultor para o crescimento econômico do país e para a sociedade.

Além da produção de alimentos, as atividades desenvolvidas por esse profissional geram matéria-prima para a fabricação de inúmeros produtos essenciais à comunidade. Atualmente, conscientes de seu papel na preservação do meio ambiente, muitos agricultores tornam a terra fértil e produtiva, resguardando os recursos naturais. Principalmente aqueles que trabalham com a agricultura orgânica, que leva aos consumidores alimentos saudáveis e de qualidade, livres de agrotóxicos e aditivos químicos.

Júlio Santos Morais, 26 anos, filho de agricultores, sendo a quarta geração na sucessão rural, afirma que “na agricultura natural, o produtor se fundamenta no emprego de tecnologias alternativas, que tiram o máximo proveito da ecologia e dos recursos naturais locais, em obediência às leis da natureza”. Ele acredita que é preciso ter amor pelo campo e respeito ao meio ambiente para produzir o que há de mais sagrado para a humanidade, “apaixonados pela prazerosa atividade, os agricultores enfrentam os diferentes cenários de mercado e clima, enfrentam a cada ano um novo desafio e grande parte dos alimentos que está em sua mesa, mesmo que você não imagine, passou pelas mãos de um agricultor, o responsável por cultivar grãos, sementes e hortaliças.”

O agricultor continua construindo um novo caminho para a agricultura e mudando o futuro do homem no campo e na cidade. Esses são os principais motores da economia nacional, responsável por produzir alguns dos bens essenciais para o sustento do país.