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Marcelo Pimentel
07/12/2016
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A diretoria da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) solicitou ao ministro Blairo Maggi apoio institucional e financeiro do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para um projeto de genômica da raça zebuína. A ideia é fazer um mapeamento genético dos zebus e, a partir desses dados, monitorar com precisão a variação genética dos bovinos.
Esse tipo de análise já é feito em vários países. Estados Unidos e Canadá, por exemplo, fizeram o mapeamento genético das raças angus e holandesa. De acordo com a ABCZ, o estudo possibilitará aos produtores maior ganho genético e de produtividade dos rebanhos bovinos do país, além de avanços tecnológicos.
Blairo Maggi garantiu o apoio institucional, mas disse que precisa avaliar a forma de apoio financeiro. Ele exigiu, no entanto, que o banco de dados formado a partir desse mapeamento genético seja disponibilizado ao público. “Não podemos financiar um projeto que não seja público.”
A ABCZ informou que o projeto beneficiará todos os produtores de zebu do país, sejam grandes, médios e pequenos. A associação já tem convênio com a Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, além de ter a sua própria escola de nível superior, onde oferece cursos como agronomia, zootecnologia e veterinária.
O Brasil é referência mundial em zebuinocultura. As primeiras importações da raça tiveram início em 1870. Atualmente, segundo dados da ABCZ, existem mais de 14 milhões de animais registrados.
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