Nos planos dos presidenciáveis existem ótimas intenções. Aliás, independente das linhas religiosas, estariam todos “abençoados”, se boa intenção valesse moeda real na pós eleição. Mas falta em todos uma voz muito mais forte a respeito da solução cooperativista.
As realidades, quando queremos prestar atenção nelas, têm o hábito perseverante de revelar, desvendar e ensinar para qualquer plano inteligente de agronegócio, independentemente de tamanho de área, cultura ou região, o valor diferencial das cooperativas. Está provado que onde as cooperativas se desenvolveram, criamos uma legítima e virtuosa agrossociedade. Isso quer dizer, além do crescimento econômico e financeiro, vimos distribuição de renda saudável, educação, estruturas urbanas melhoradas, e um contexto de filosofia e ética.
As suas cidades demonstram isso, notório observar Campo Mourão no Paraná, Chapecó em Santa Catarina, Entre Rios no Paraná, Patos de Minas, Navirai no Mato Grosso do Sul, Lucas do Rio Verde no Mato Grosso, Rio Verde em Goiás, Maringá no Paraná, Não me Toque e Carlos Barbosa no Rio Grande do Sul, Guaxupé em São Paulo e iria por aí, uma bela lista de reais agrossociedades, integrando o campo com a cidade.
As propostas de reforma agrária não resolvem mais as necessidades de inclusão sócio-econômicas, se não estiverem sob o comando e a coordenação de exemplos cooperativistas bem liderados. Está ausente o modelo cooperativista, com a merecida ênfase, das propostas dos presidenciáveis.
Claro que existem, também, casos de insucessos nos movimentos cooperativistas, porém, eles se explicam em si mesmos; isso ocorreu onde a liderança não compreendeu e não atuou dentro de seus legítimos valores. Mas, ao olharmos onde deu certo, vamos ver, de verdade, tudo aquilo que é sonhado por idealistas bem intencionados. Só que dando certo, ampliando as possibilidades bem além das porteiras das fazendas.
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