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Carlos Dias, Embrapa Solos
27/06/2014
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Equipamentos que serão adquiridos em breve pela Embrapa Solos (Rio de Janeiro-RJ) permitirão gerar um sensoriamento proximal de atributos do solo que determinará características do solo como compactação, condutividade elétrica, detecção de elementos no solos que geram campo magnético e presença de metais pesados. Além disso a aparelhagem possui um radar de penetração que checa a profundidade do solo. Tudo isso acompanhado de um software para processamento de imagens com base em objetos terrenos.
"Esse equipamento será útil em mapeamento digital de solos e agricultura de precisão", diz o pesquisador da Embrapa Solos Ronaldo Oliveira. "Poderemos minimizar a necessidade de análises no laboratório, fazendo essas leituras no próprio ambiente do solo e também baratear o levantamento de solos diminuindo o número de amostras que seriam levadas ao laboratório", completa. Vários projetos em andamento na Embrapa Solos serão beneficiados com a utilização dessa aparelhagem.
Vale lembrar que ainda é necessário que o equipamento seja validado e o pessoal treinado para chegar a esses resultados.
Embrapa Infra
A aquisição desses sensores eletromagnéticos de campo minimamente ou não invasivos de alta tecnologia e precisão e de programa avançado de geoprocessamento para aumentar a eficiência, qualidade e precisão na geração de dados e a abrangência das informações sobre variáveis de solos e meio ambiente só foi possível graças ao Embrapa Infra, chamada aberta pela empresa a fim de adquirir equipamentos, que destinou R$ 1.200,000,00 para a compra desta aparelhagem.
Quando do lançamento do edital, o diretor-executivo de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa, Ladislau Martin Neto, lembrou que a Finep e o CNPq costumam abrir oportunidades semelhantes.
Ao todo, foram 62 propostas dentro da Embrapa, apresentadas por 36 centros de pesquisa. Uma demanda de cerca de R$ 80 milhões, quatro vezes mais do que os recursos totais (R$ 20 milhões) previstos no edital, lançado no final de 2013 e aberto para as propostas até 31 de março deste ano. As propostas foram analisadas inicialmente no âmbito da Comissão Técnica do Macroprograma 5 e, entre 3 e 6 de junho, submetidas ao Comitê Gestor da Programação (CGP) para avaliação final. Foram selecionadas 14 propostas, em um processo competitivo também pela qualidade das proposições.
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