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Agroindústria    
Manga diversifica atividades agrícolas no Espírito Santo
Até janeiro, produtores rurais vão entregar 3 mil toneladas da fruta para a indústria de sucos
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Incaper
25/11/2013

A colheita da manga já teve início no Espírito Santo e os agricultores que estão localizados nos municípios de abrangência do Polo de Manga já comercializaram 100 toneladas da fruta para a indústria. Para a próxima semana está programada a entrega de mais 176 toneladas da fruta. A estimativa é de que, no final de janeiro, quando termina a maior parte da colheita, os produtores rurais tenham entregado 3 mil toneladas da fruta para a indústria de sucos.

De acordo com o coordenador do Polo de Manga, César Santos Carvalho, o foco no momento está na comercialização do produto. “Precisamos que, nesta colheita, a manga seja aproveitada ao máximo, a fim de garantir renda para o produtor. Por isso, é preciso que ela seja colhida no ponto de maturação correto, caso contrário a fruta não atende às exigências da indústria”, explicou César.
 
Ele disse que o agricultor verifica o ponto certo de maturação da fruta com um pequeno corte. “A coloração da fruta apresenta o grau de maturação. Se está na cor da gema de um ovo, está pronta para colher. Caso esteja da cor verde limão, ainda não chegou no ponto”, disse César.

Incentivo à produção da manga nos municípios
No município de São Domingos do Norte cerca de 90 produtores trabalham com a cultura da manga. Além do acompanhamento permanente aos agricultores, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) organizou um treinamento anterior à colheita da fruta, a fim de garantir a qualidade do produto.

“A maioria dos agricultores do município vendem a manga para a indústria. O Incaper, com o objetivo de organizar esses produtores, realizou um treinamento apresentando as diversas técnicas para a colheita da fruta de maneira a garantir sua qualidade. Atualmente, muitos agricultores já realizam a colheita em suas propriedades, sem auxílio externo”, disse o chefe do escritório local do Incaper em São Domingos do Norte, José Henrique Chieppe.

O município de Águia Branca, por sua vez, concentra a venda da manga para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O resultado dessa comercialização é tão positivo que a Associação dos Agricultores Familiares de São Pedro (AAFASP), está pleiteando uma despolpadeira de frutas.

“O trabalho com o Polo de Manga tem sido positivo no município. Os agricultores estão percebendo que a manga possui diversas alternativas de mercado e, por isso, têm investido nessa cultura como forma de diversificação da produção”, afirmou o extensionista do escritório local do Incaper em Águia Branca, Leonardo Moreira Borges de Souza.

Diversificação dos canais de comercialização
Nos 18 municípios capixabas de abrangência do Polo de Manga, os agricultores possuem algumas alternativas de canais de comercialização. A maior parte da produção vai para a indústria de polpa de frutas e sucos. Mas também existe a entrega para a Ceasa, cuja previsão para este ano é de 800 toneladas; para agroindústrias familiares de polpa de frutas, 200 toneladas; e para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), a estimativa de entrega é de 100 toneladas nessa safra.

Com o objetivo de ampliar ainda mais os canais de comercialização para os agricultores familiares, o Projeto Estruturação e Fortalecimento dos Setores Produtivos da Agricultura Familiar do Norte do Espírito Santo (Tecsocial), desenvolvido pelo Incaper, apresentou “Estratégias de Comercialização para o Polo de Manga”, que consistem na organização de agricultores para a comercialização da manga, por meio da venda direta para o PAA. De acordo com a coordenadora do Tecsocial, Pierângeli Aoki, essa estratégia de comercialização é uma tecnologia social que está sendo adequada e reaplicada nas organizações associativas da agricultura familiar que participam do Polo da Manga.

Para a safra deste ano, associações de agricultores de seis municípios capixabas já irão comercializar o produto para esse programa. São eles: Laranja da Terra, Itaguaçu, Águia Branca, Água Doce do Norte, Alto Rio Novo e São Domingos do Norte. “Realizamos capacitações junto às associações de agricultores para que eles mesmos possam fazer as propostas para o PAA. A previsão é de que o retorno para esses municípios, com a venda direta, seja de R$ 140 mil”, explicou o integrante do Tecsocial, Márcio Américo.

A manga que será comercializada para o PAA, por meio da articulação do Tecsocial, será distribuída para famílias de vulnerabilidade social e nutricional da Grande Vitória pelo Mesa Brasil e Banco de Alimentos de Vitória. Cerca de 20 mil pessoas estão cadastradas nesses programas. “Além de diversificar os canais de comercialização para a venda da manga e ampliar a renda do agricultor, essa ação melhora a nutrição de quem mora no meio urbano”, disse Márcio.

Em médio prazo, o Tecsocial pretende trabalhar com a agregação de valor ao produto por meio da identificação de agroindústrias, articulando a produção de manga minimamente processada para atingir outros mercados, como Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), varejo e consumidor final. Os produtos comercializados englobam a manga fatiada congelada, polpa, doces e geleias.

Mudas e caixas plásticas
O incentivo à produção da manga no Espírito Santo passa pela entrega de mudas e caixas plásticas para auxiliar na colheita, a fim de que não haja perda de frutas. Em 2013, cerca de 25 mil mudas estão sendo entregues no Estado, sendo 23 mil da manga Ubá e 2 mil da Palmer. No que se refere a caixas plásticas, serão entregues 8.100 unidades.

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