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Embrapa Agropecuária Oeste
21/11/2013
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A produtividade de milho safrinha dobrou durante as duas últimas décadas no Brasil, atingindo média nacional de aproximadamente 5 toneladas por hectare. Essa conquista se deve, principalmente, a melhoria do material genético utilizado, com adaptação produtiva no outono-inverno e resistência às doenças; a antecipação da época de semeadura e ao manejo adequado da adubação durante a época de semeadura.
Assim, fica claro que o desenvolvimento de tecnologias apropriadas para o cultivo do milho safrinha, aliado ao trabalho dos produtores rurais, proporcionou um aumento vertiginoso de área cultivada e produtividade de grãos do produto no país. O Seminário Nacional de Milho Safrinha faz parte da trajetória de evolução do milho safrinha, sendo o principal fórum nacional de discussão e divulgação de tecnologias para esta modalidade de cultivo.
O evento que está em sua 12ª edição, teve suas quatro primeiras realizadas em Assis, SP, sob a coordenação do Instituto Agronômico (IAC). Posteriormente, passou a ser promovido pela Associação Brasileira de Milho e Sorgo, percorrendo as principais regiões produtoras brasileiras, desde o Paraná até o Mato Grosso. Dourados sediará o evento pela segunda vez, sendo que a primeira vez foi em 2007.
Assim, com o objetivo de debater sobre problemas e dificuldades técnicas, econômicas e políticas inerentes a cultura, especialistas, pesquisadores, técnicos e produtores de todo o país, estarão reunidos no período de 26 a 28 de novembro, em Dourados, MS, para participar do XII Seminário Nacional de Milho Safrinha. O evento acontece no auditório da UFGD. As inscrições estão abertas e podem ser feitas pela internet, por meio do site da Embrapa Agropecuária Oeste.
O evento é coordenado pelo engenheiro agrônomo da Embrapa Agropecuária Oeste, Gessi Ceccon, que destaca a importância do mesmo. "No Seminário serão abordados os temas mais evidentes e que permitam a elucidação das diferentes realidades e divulgação das melhores estratégias de ação nas diversas áreas de conhecimento, de forma multidisciplinar e interdisciplinar, de forma a proporcionar a maior produtividade e produção sustentável da cultura", explica Gessi.
O pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas (IAC/APTA), Aildson Pereira Duarte, estará participando do evento e vai apresentar os novos desafios da cultura, enfatizando a necessidade de melhorar a adubação do milho safrinha. "O emprego de adubação específica para este sistema peculiar de produção de milho foi fundamental para o aumento da produtividade, destacando-se a aplicação de fórmulas concentradas em nitrogênio no sulco de semeadura para assegurar o arranque vigoroso das plantas. Mas, é preciso adequar a adubação aos novos patamares de produtividade, às novas tecnologias em uso na cultura, como a distribuição a lanço de todos os fertilizantes, o cultivo em espaçamento reduzido e o consórcio com plantas forrageiras. Este assunto será debatido detalhadamente durante o evento", conclui Aildson.
Realização - O evento é uma promoção da Associação Brasileira de Milho e Sorgo (ABMS) e uma realização da Embrapa Agropecuária Oeste, Embrapa Milho e Sorgo e Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Conta com apoio da Associação dos Engenheiros Agrônomos da Grande Dourados (AEAGRAN), Associação dos Engenheiros Agrônomos de Mato Grosso do Sul (AEAMS), Grupo Plantio na Palha (GPP
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