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O Fórum das Entidades do Setor Produtivo do Centro-Oeste viabilizou, por meio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e das associações de produtores de soja e algodão do Mato Grosso, a realização de estudo para elaboração de um planejamento estratégico voltado para a infraestrutura de transporte de carga da região. Para tanto, foram investidos R$ 1,8 milhão na contratação da consultoria Macrologística, que prevê para maio de 2013 a conclusão do estudo.
Nesta segunda-feira, 3, a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) e a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) lançaram o projeto. Trata-se do mais completo estudo já realizado com essa finalidade no Centro-Oeste. Na primeira fase, será feito diagnóstico do setor de transportes, compreendendo modais utilizados, custos, produtos transportados, destino final das mercadorias e tudo que envolve a problemática de transporte – no prazo de sete meses. Na segunda fase – com duração de três meses –, o estudo fará as proposições.
Cada Estado da região, incluindo o Distrito Federal, indicará um facilitador, que será o ponto de contato técnico da empresa consultora. Serão realizados três relatórios técnicos intermediários, que servirão de base para discussão em cada Estado. Desses relatórios e suas conclusões, será gerado o relatório final do estudo.
Em agosto de 2012, foram iniciados os contatos em Goiás, bem como o levantamento dos dados secundários. Todas as entidades públicas e privadas que tenham relação com o tema transporte e carga serão ouvidas.
O estudo está sendo coordenado pelos especialistas Olivier Gerard e supervisionado por Renato Pavan. A mesma consultoria já realizou os estudos Norte Competitivo, Sul Competitivo e Nordeste Competitivo. Desses projetos, o Sul Competitivo foi entregue dia 28 de agosto, na CNI, em Brasília, e o projeto Norte Competitivo será entregue em setembro de 2012. “O fato de a empresa estar trabalhando nesses três outros projetos lhe proporciona uma visão completa desse problema no Brasil, o que facilitará o estudo do Centro-Oeste”, comenta o presidente da Fieg, Pedro Alves de Oliveira.
Ele acredita que o Fórum do Setor Produtivo do Centro-Oeste dá um passo decisivo no enfrentamento de um dos maiores problemas da região, que é o custo do transporte de matérias-primas, produtos agroindustriais e minerais, para o Brasil e exterior. “Ao disponibilizar o estudo para o governo e seus órgãos, para as entidades privadas e investidores, estaremos contribuindo para um melhor planejamento da atividade do transporte de carga, para a desejável redução do custo do frete e abrindo oportunidades para investimentos nessa área”, conclui Pedro Alves.
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