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Kamila Pitombeira
14/06/2012
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A cultura do milho tem ganhado cada vez mais espaço no mercado. Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostram que a próxima safra terá um aumento de plantio de até 7%, o que corresponde a 8,5 milhões de hectares plantados e 35 milhões de toneladas produzidas. No entanto, para garantir a bom momento da cultura, é preciso que o produtor fique atento a alguns problemas que podem prejudicar a produtividade final. Um deles é o surgimento de plantas daninhas. Segundo Marcus Lawder, gerente de cultura do milho da Bayer CropScience, estudos mostram que as plantas daninhas levam a perdas de produtividade de até 70%. Isso porque elas competem com o cultivo na absorção de nutrientes, luz e água, por exemplo. De acordo com alguns consultores, o sistema de plantio direto depende sempre de um bom manejo, que vem da dessecação.
— A dessecação deve ser feita, no mínimo, dez dias antes do plantio. Além disso, deve-se entender um pouco sobre a dinâmica da planta daninha e quais herbicidas devem ser usados de acordo com cada situação — explica Lawder.
Para um manejo correto de plantas daninhas, ele diz que é preciso primeiro saber qual cultura será plantada e qual cultura será colocada subsequente a ela. Com isso, o produtor terá uma dinâmica populacional de plantas daninhas diferente de cultura para cultura. No entanto, o mais importante é fazer uma dessecação bem feita.
— Dependendo da cultura, é possível fazer o uso de um herbicida pré-emergente e pós-emergente. A Bayer, por exemplo, conta com um herbicida chamado Soberan, que apresenta alto desempenho e controla a pós-emergência das plantas daninhas — conta.
O gerente explica que o produto pode ser aplicado juntamente com ureia. Para ele, esse é um dos pontos mais importantes, pois auxilia o agricultor na hora do manejo. Como a época de aplicação do herbicida é a mesma época da aplicação nitrogenada, é preciso ter um pouco de umidade no solo para fazer essas aplicações.
— Com o uso do Soberan, isso fica muito mais fácil para o agricultor, pois ele pode fazer as duas ao mesmo tempo. Além disso, ele ajuda a fazer o manejo adequado, o que faz parte das boas práticas agrícolas. Essas práticas garantem boa produtividade, qualidade, credibilidade e rentabilidade ao produtor. Já o custo do produto, é compatível com os demais herbicidas do mercado — garante ele.
Ainda de segundo Lawder, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou que, na próxima safra, o plantio de milho no Brasil terá um aumento entre 4% e 7%, dependendo da região. Isso corresponde a uma área cultivada em torno de 8,5 milhões de hectares e uma produtividade em torno de 35 milhões de toneladas, quase 10% a mais que a safra passada.
— Isso é uma prova de que o milho tem ganhado mais espaço e competitividade no mercado — conclui o gerente.
Para mais informações, basta entrar em contato com a Bayer CropSciene através do número 0800-011-5560.
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