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Massey Ferguson
01/11/2011
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Realidade cada vez mais presente em usinas do setor sucroalcooleiro, a co-geração de energia a partir da queima da palha da cana é possível utilizando-se máquinas para o recolhimento e armazenamento das sobras que anteriormente ficavam na lavoura. Na hora de investir em uma máquina que propicie este tipo de aproveitamento do material, é importante que se avalie a capacidade de processamento e questões como durabilidade, facilidade operacional e baixo custo de manutenção. Chamadas de enfardadoras, elas oferecem uma opção bastante robusta para os produtores que querem aproveitar ao máximo suas lavouras de cana-de-açucar.
O uso da palha de cana para a co-geração energética complementa também o uso do bagaço da planta que assim como a palha, pode ser queimado gerando energia. A correta obtenção da energia de palhada e bagaço constituem mais de 60% da energia contida na planta de cana-de-açucar, com o restante sendo obtido diretamente do álcool. O dado é ainda mais relevante quando se lembra que grande parte dessa palha que hoje gera energia, era deixada no campo, servindo apenas para prevenir erosão e garantir a qualidade do solo. Lembrando que para estes aspectos, a orientação é que cerca de 30% a 50% da palha seja mantida, dependendo do tipo de solo, umidade e pluviosidade da região, para suprir essa necessidade. Com estes dados, é possível concluir que essa margem de mais da metade do material que era deixado no solo não estava sendo aproveitado.
Em termos de produtividade, já se consegue adquirir no mercado nacional, enfardadoras de fardos retangulares grandes que chegam a produzir um fardo de aproximadamente 400kg por minuto. Para conseguir este resultado, é importante dimensionar bem a escolha do trator que irá tracionar a enfardadora. Em geral, uma máquina com a capacidade citada, demanda um trator com potência de 180 a 200 cavalos.
Outro fato que volta os olhos do mercado para este sistema é a busca pela sustentabilidade e o aproveitamento integral de todos os produtos e sub-produtos nas lavouras. Com isso, se pressupõe que o mercado está atento para a tendência da co-geração de energia como forma de aumentar seus rendimentos.
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