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Kamila Pitombeira
03/07/2012
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Quando o assunto é a cadeia de produção da carne bovina, as exigências do mercado têm crescido cada vez mais. Entre elas, estão as certificações, que garantem uma produção mais sustentável, respeitando o meio ambiente e o uso de recursos naturais com responsabilidade. Uma das empresas que já possui um selo de certificação é o Grupo Minerva. Segundo Carlos Barbieri, gerente corporativo de sustentabilidade do grupo Minerva e membro do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS), a política de sustentabilidade do Minerva é baseada no "Triple bottom line", ou seja, o tripé da sustentabilidade.
— Ela tem como compromisso os fatores econômicos, sociais e ambientais para que possamos satisfazer as necessidades do presente sem comprometer as gerações futuras, garantindo a satisfação dos investidores, clientes e fornecedores com ações ambientalmente adequadas, socialmente justas, economicamente viáveis e culturalmente aceitas — afirma o gerente.
Já quando o assunto é o selo “Minerva por um mundo melhor”, Barbieri diz ser uma certificação sócio-ambiental que está em fase de implantação e desenvolvimento. De acordo com ele, resumidamente, trata da garantia de que as indústrias do grupo estão executando seus procedimentos com respeito ao meio ambiente, otimizando os recursos naturais e comprometendo-se com as questões sociais e econômicas.
— O selo está em fase de desenvolvimento, porém já temos ações em andamento, como a capacitação de colaboradores quanto aos procedimentos industriais, ações voltadas à sociedade onde existem unidades industriais e projetos para a melhoria constante dos indicadores de efluentes líquidos e resíduos sólidos. Essas iniciativas têm como objetivo a sustentabilidade e a garantia de perpetuação das atividades, atendendo às garantias de origem e continuidade exigidas pelo mercado — explica ele.
Com relação às exigências de comercialização, o gerente conta que para a exportação, inicialmente, a unidade produtiva deve possuir um registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), além de possuir um número do Serviço de Inspeção Federal, possuir um fiscal federal agropecuário na unidade, estar na lista de estabelecimentos habilitados para exportar para qualquer país e possuir os programas de autocontrole vigentes, de acordo com o país importador.
— Os países importadores são classificados pelo MAPA em listas, podendo estar na lista geral, com menores exigências, ou listas específicas, mais exigentes. A união Européia é um exemplo da lista específica. Para exportar para os países integrantes da comunidade européia, o frigorífico deve, além de estar habilitado para o mercado, utilizar apenas animais rastreados de fazendas aprovadas pelo Sisbov — afirma.
Barbieri conta que já o mercado interno, ao contrário do que pode acontecer no mercado externo, não exige maturação sanitária, que é manutenção da carcaça por 24 horas em temperatura superior a 2,1ºC. Segundo ele, também existem três tipos de inspeção para o mercado interno: o SIC, que é a inspeção estadual onde a carne só pode ser comercializada dentro do estado, o SIM, que é a inspeção municipal, e o SIF, que é a inspeção federal.
Para mais informações, basta entrar em contato com o Grupo Minerva através do número (17) 3321-3355.
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