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ProMusa apresenta novo livro da Embrapa sobre Sigatoka-negra
Embrapa Mandioca e Fruticultura vai apresentar sua mais recente publicação sobre o assunto durante o evento. A doença está presente nos principais países produtores dos continentes americano, africano e asiático. No Brasil, está nas principais regiões produtoras
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Embrapa Mandioca e Fruticultura
23/09/2011

Durante o Simpósio Internacional do ProMusa-ISHS: Bananas e Plátanos, bananicultores de todo o país vão poder se atualizar quanto à Sigatoka-negra, a mais grave doença da cultura. Além da palestra “Fitopatologia: controle de doenças”, que será ministrada pelo pesquisador Zilton Cordeiro, a Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas-BA), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, vai apresentar sua mais recente publicação sobre o assunto.

“Recomendações técnicas sobre a Sigatoka-negra da bananeira” é o nome do livro, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os pesquisadores Zilton Cordeiro e Aristóteles Matos são os editores técnicos, junto com Sebastião Silva, pesquisador aposentado da Embrapa e atualmente professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Também participam como autores os pesquisadores Janay Santos-Serejo e Maurício Coelho Filho, o analista Hermínio Rocha e a bolsista de pós-doutorado Lucymeire Lino.

A publicação traz oito capítulos ricamente ilustrados em que são abordados: Aspectos gerais sobre a bananicultura no país e a doença; O patógeno e sua distribuição geográfica; Danos e importância econômica; Desenvolvimento de sintomas e diagnose; Influência de variáveis climáticas no desenvolvimento da doença; Melhoramento genético da bananeira para resistência à Sigatoka-negra; Variedades de banana resistentes; e Controle integrado da doença.

A doença

A Sigatoka-negra tem como causador o fungo Mycosphaerella fijiensis, que ataca as folhas de bananas e plátanos de forma bastante agressiva. Reduzindo a área fotossintética, diminui o vigor da planta, o que resulta em perdas de até 100% da produção, a depender da cultivar, das condições ambientais e dos manejos culturais. A doença está presente nos principais países produtores dos continentes americano, africano e asiático. No Brasil, está nas principais regiões produtoras.

Recomendações

A adoção de cultivares resistentes, que dispensam o uso de agrotóxicos – prática de elevado custo e com implicações ambientais – é a estratégia da Embrapa Mandioca e Fruticultura no combate à Sigatoka-negra. Desde 1983, a Unidade investe num programa de melhoramento genético que visa obter cultivares resistentes, produtivas, com porte reduzido e menor ciclo de produção. “A caracterização e a avaliação do comportamento de novas cultivares, em diferentes condições, são essenciais ao programa e se constituem numa solução definitiva para o problema”, explica Sebastião Silva, que foi, por 20 anos, o melhorista responsável pelo programa, considerado o melhor do mundo.

A Unidade já lançou e recomendou diversas variedades resistentes – Caipira, Thap Maeo, Fhia-18, Maravilha, Pacovan Ken, Japira, Vitória, Caprichosa e Garantida – que são citadas no livro.
A publicação traz, ainda, dicas de diferenciar os sintomas da Sigatoka-negra e da Sigatoka-amarela, como escolher o sistema de irrigação adequado, como remover e descartar folhas contaminadas e como utilizar o manejo integrado. Além disso, os autores destacam a importância que a temperatura, a umidade relativa do ar, as chuvas e os ventos têm para o estabelecimento e a disseminação da doença.

Brasil

Embora o país não seja um grande exportador - apenas 3% de sua produção vai para o mercado externo - a bananicultura tem grande importância no agronegócio brasileiro: são sete milhões de toneladas anuais, o país é o quarto maior produtor mundial e a agricultura familiar é responsável pela maior parte da produção. “A banana tem enorme importância na geração de renda e na fixação do homem no campo”, afirma Zilton Cordeiro. É, também, uma das culturas preferidas em projetos públicos de irrigação, devido à amplitude do mercado e ao retorno rápido após o primeiro ciclo. (Léa Cunha)

 

 


 

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