Diante da queda de consumo do feijão que vem causando preocupação para toda cadeia produtiva e também para o Ministério da Saúde todos vêem necessidade de que se faça uma campanha para aumento de consumo. O problema é como fazer uma campanha com a qualidade sofrível do produto que chega nas gôndolas dos supermercados.
Com o objetivo de promover o aumento do consumo de feijão com segurança do consumidor ao comprar o produto, o Instituto Brasileiro de Feijão (IBRAFE) está monitorando a qualidade do feijão comercializado no Paraná. Os procedimentos baseiam-se na Instrução Normativa nº 12 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e observa fatores como informações na embalagem e defeitos do produto – grãos quebrados, estragados ou com umidade. Dependendo do percentual, o feijão pode ser considerado irregular.
O Paraná é o maior produtor brasileiro de feijão, responsável por 24% da safra nacional. Um levantamento do Instituto Totum apurou que cerca de 50% do feijão comercializado no Paraná apresenta alguma irregularidade. Por isso o Estado é o primeiro a ser monitorado pelo IBRAFE.
Casos de irregularidade que forem constatados pelo IBRAFE serão comunicados ao MAPA, a quem caberá tomar as devidas providências. A punição para empacotadores que não se encaixarem nos padrões de qualidade exigidos pela Instrução Normativa nº 12 pode levar a lavratura de pesadas multas.
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