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Massey Ferguson
21/06/2011
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A padronização da comunicação entre tratores e implementos agrícolas de todas as marcas é uma necessidade crescente. Máquinas de diferentes marcas são realidade em boa parte das lavouras, no Brasil e no mundo. A integração de diferentes máquinas, marcas e operações em um padrão, tem benefícios reais para agricultores, assistência técnica, distribuidores e fabricantes. A solução que se apresenta para este desafio da conectividade eletrônica dos equipamentos é o padrão ISOBUS.
É importante saber que se trata de uma iniciativa internacional, com fortes apoiadores no Brasil, entre eles, as maiores marcas de máquinas agrícolas, Embrapa e outros. Este grupo de influenciadores da indústria forma uma força-tarefa para que seja implementado este padrão nas máquinas.
Quem transforma ISOBUS em padrão internacional é a ISO (International Organization for Standardization – Organização International de Padronização) por meio de associações locais como a ABNT. As associações locais possuem comissões de estudo que propõem e escrevem a norma. Atualmente, o padrão está sendo desenvolvido e escrito por empresas envolvidas em eletrônica embarcada, máquinas e equipamentos agrícolas da Europa e dos Estados Unidos. Todas as grandes empresas fabricantes de tratores estão presentes nesses grupos, além das empresas líderes em implementos e em eletrônica embarcada para máquinas agrícolas. As empresas estão organizadas em grupos denominados força-tarefa. A força-tarefa brasileira, além de contar com as grandes fábricas do setor, agrega ainda membros de instituições de ensino e de pesquisa. O grupo busca criar competência no País por meio de domínio das tecnologias envolvidas para garantir que as necessidades locais estejam contempladas na norma internacional e divulgar o benefício desse padrão.
Com o crescimento exponencial da tecnologia embarcada dentro do maquinário vivenciado nas últimas décadas, foi criada uma lacuna que é justamente a compatibilidade das tecnologias. A unificação de sistema propõe uma simplificação do uso das máquinas e também dos serviços de manutenção, com uma vantagem que é física (envolvendo cabos e conexões) e virtual, envolvendo um padrão de software com linguagem compatível entre as máquinas. Este fator aumenta a agilidade do serviço e também pode reduzir os custos de manutenção.
Por fim, o ISOBUS tem como principal objetivo definir base de compatibilidade para próximas gerações de equipamentos eletrônicos embarcados. Para ser um padrão adotado por toda comunidade envolvida deve ser adequado a ela e, portanto, deve ser projetado por essa mesma comunidade, agregando vantagens a todos que participarem da definição: fabricantes de tratores, fabricantes de implementos agrícolas, revendedores, fabricantes de equipamentos com eletrônica embarcada ou simplesmente equipamento embarcado, empresas de manutenção, empresas de componentes, representantes de equipamentos e evidentemente o agricultor.
Mais uma vez, a tecnologia também deve servir ao propósito de simplificar a vida na lavoura e permitir que ela seja acessível a um número cada vez maior de produtores.
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