Quando se fala na viabilidade da cultura do trigo no Brasil alguns aspectos são muito importantes: deve-se quantificar sua alta relevância para o sistema de plantio inverno/verão, também buscar o melhor retorno sobre o investimento de maneira sustentável, ou seja, fazendo uso racional dos recursos como solo, insumos e sistema de manejo, e finalmente medir a contribuição da cultura na diluição dos custos fixos da propriedade. Investimento adequado no momento oportuno resulta em maior produtividade com menor custo/tonelada produzida, ao mesmo tempo em que assegura sustentabilidade e benefícios para a cultura subsequente. Para alcançar um bom resultado na safra de trigo, vários fatores devem ser observados, desde o planejamento da lavoura até a colheita.

Inicialmente o produtor deve definir o nível tecnológico e de investimentos. Neste momento, se inserem principalmente as definições da escolha do material genético a ser utilizado (cultivares) e a adubação mais adequada. É importante haver a “segregação de cultivares”, que consiste na separação das cultivares com as mesmas características industriais como cor, força de glúten e número de queda. A segregação facilita a comercialização do trigo, pois evita a mistura de cultivares com diferentes aptidões e características. A falta da segregação faz com que a “mistura” do trigo fique sem aptidão específica, o que reduz seu valor comercial.

 
Após definida a tecnologia a ser empregada e a cultivar a ser utilizada, é importante que o triticultor faça uso de boas práticas agrícolas para potencializar a produtividade da lavoura. Dentre os principais fatores a serem observados estão o número de plantas/m², o número de espigas/m², o número de grãos por espigas, o peso e a qualidade dos grãos. Além disso, o produtor deve estar atento aos problemas que podem ocorrer em todas as etapas da lavoura desde o inicio até a colheita.

A fase inicial da cultura é uma das mais importantes, pois é nela que o potencial produtivo é definido.  Para auxiliar o agricultor nesse período, a Bayer CropScience destaca o fungicida Baytan. Utilizado para o tratamento de sementes, o produto tem amplo espectro de ação, protege a planta de doenças como o oídio, ferrugens e manchas. Também para tratamento de sementes, a empresa oferece o inseticida CropStar, recomendado para a proteção contra conjunto de pragas sugadoras, mastigadoras (lagartas) e nematoides que prejudicam a produtividade do trigo.

As plantas daninhas também podem causar perdas, pois competem diretamente com a planta de trigo por água, luz e nutrientes. Para o manejo das plantas daninhas, a Bayer CropScience recomenda o uso do herbicida Hussar, cujo maior diferencial está no controle tanto de plantas daninhas de folhas largas quanto estreitas. 

A utilização de fungicidas também se faz importante, tanto para a manutenção da área foliar como também para redução de índices de toxinas nos grãos oriundas das doenças fúngicas do trigo. Entre as doenças, a giberela está entre as mais importantes, e Nativo, da Bayer CropScience, é uma excelente ferramenta de manejo. O fungicida possui alta tecnologia e atua de forma eficiente também sobre a ferrugem, o oídio e a brusone.

O uso de boas práticas agrícolas associadas à utilização correta e adequada de defensivos agrícolas contribui para que o agricultor mantenha e estimule o potencial produtivo da cultura, o que resulta em maior produtividade e aumento da qualidade final do produto. Com isso, toda a cadeia se beneficia, pois o triticultor obtém uma boa rentabilidade de maneira sustentável, podendo fornecer um produto de alta qualidade no final da safra.