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Milho      
Milho resistente às principais doenças
Híbrido IAC 3330 tem resistência à cercóspora e ferrugem branca e variedade IAC Airã conta com boa produtividade e adaptação ao Brasil central
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Juliana Royo e Kamila Pitombeira
18/05/2011

Com características que vão desde a boa adaptação e produtividade até a resistência a doenças, o híbrido de milho IAC 3330 e a variedade IAC Airã foram apresentadas pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC) na Agrishow 2011, que aconteceu em Ribeirão Preto (SP), entre os dias 2 e 6 de maio. Segundo Eduardo Savazaki, engenheiro agrônomo do IAC, a variedade IAC Airã tem porte baixo, ciclo precoce e é adequada à colheita mecânica, além de ser um material que tem boa adaptação no Brasil central.

— É muito competitiva em relação às variedades que existem hoje. A produção dela é igual ou um pouco melhor e conseguimos colocar um preço menor que o das empresas que trabalham com variedades. É o material de menor custo do mercado — afirma o engenheiro.

Ele diz que a Airã é competitiva, tanto em produção de verão, como em milho safrinha. A produtividade pode chegar a seis ou sete toneladas por hectare. Ela tem média resistência às principais doenças do milho, mas, em caso de epidemia, pode precisar de controle químico.

— Ela vem sido produzida desde o ano passado e, portanto, o IAC já conta com estoque para atender aos produtores — conta Savazaki.

Já o foco do híbrido IAC 3330 é a resistência às doenças. De acordo com o engenheiro, em grande parte das lavouras, é feito o controle químico, seja preventivo ou quando ocorre alguma doença. Ele diz que esse material tem alta resistência à cercóspora, principal doença que ocorre em São Paulo e no Brasil, e à ferrugem branca. Portanto, é um material que não precisa do uso de fungicidas no sistema de produção.

— A produtividade não é o foco desse híbrido, mas ele acaba se destacando devido à alta resistência a doenças, o que faz com que ele produza mais do que muitos materiais de maior desempenho, mas mais suscetíveis a doenças. Portanto, ele passa a ser vantajoso em determinadas regiões onde ocorrem essas doenças — explica.

Savazaki recomenda o híbrido para regiões de safrinha e de verão onde há ocorrência das doenças, principalmente em plantio de verão tardio. Mas outra vantagem, segundo ele, é o custo da semente, talvez o mais baixo entre os híbridos.

— A semente do 3330 ainda não está sendo comercializada. Por ser híbrido, o IAC ainda não começou a produzi-la.  Portanto, se encontra à disposição de qualquer empresa que queira produzi-lo — informa o engenheiro.

Para mais informações, basta entrar em contato com o IAC através do número (19) 2137-0600.


 

Clique aqui, ouça a íntegra da entrevista concedida com exclusividade ao Jornal Dia de Campo e saiba mais detalhes da tecnologia.
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