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A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), por meio do Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT), está lançando duas cartilhas destinadas a produtores rurais e pequenos laticinistas da região de Leme do Prado, no Vale do Jequitinhonha. As cartilhas tratam sobre Boas Práticas de Fabricação e Tecnologia de fabricação de bebidas lácteas fermentada e não fermentada e serão apresentadas durante o curso de Fabricação de Queijo de Coalho e Bebidas Lácteas, nos dias 4 e 5 de maio, na Fazenda Experimental de Acauã. A primeira turma será formada15 por técnicos da Emater Regional de Capelinha.
O lançamento das cartilhas faz parte do projeto de pesquisa financiado pelo CNPq, que prevê o aproveitamento do soro de queijo de coalho para a elaboração de bebidas lácteas na comunidade rural de Leme do Prado. Segundo o pesquisador do ILCT responsável pelo projeto, Junio César Jacinto de Paula, o objetivo é introduzir a fabricação de outros produtos lácteos junto aos cerca de mil produtores locais, como nova opção para alavancar a economia da região.
Além das cartilhas, estão planejados outros seis cursos com 20 vagas cada, sendo um por mês, para treinamento dos produtores rurais e de pequenos laticinistas. A EPAMIG, através do gerente da Fazenda Experimental de Acauã, Thiago Costa Ferreira, já está cadastrando os produtores interessados em participar do curso. A Emater Regional de Capelinha, parceira do projeto e que já realiza trabalhos junto às comunidades do Vale do Jequitinhonha, deverá ser responsável pela continuidade das atividades após o término do projeto, explica Junio de Paula.
O curso será oferecido na unidade modelo de laticínio implantada pela EPAMIG na Fazenda Experimental de Acauã, que já está preparada para produção de queijo de coalho, manteiga de garrafa e bebidas lácteas, cuja tecnologia de fabricação foi adaptada às condições da agroindústria familiar local. “Pretendemos mostrar aos produtores que o soro extraído dos produtos lácteos fabricados no laticínio, considerado resíduo, é rico em proteínas e vitaminas e pode ser aproveitado para ampliar a renda familiar”, explica o pesquisador.
Com a introdução de novas possibilidades de fabricação, a EPAMIG quer dar início às atividades do laticínio modelo de Acauã, cujas instalações já estão concluídas. A intenção é beneficiar tanto produtores de agricultura familiar que desejam montar uma estrutura adequada de fabricação, quanto indústrias do Norte de Minas que pretendem adotar nova tecnologia gerada.
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