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Araticum Assessoria de Comunicação
01/04/2011
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Terminou no dia 30 de março, a 1ª Oficina de Ecologia da Restauração de Áreas Degradadas do Oeste da Bahia, que reuniu cerca de 50 profissionais no campus da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Barreiras (BA), para debater práticas de restauração florestal que vêm sendo adotadas na região, além de iniciativas de sucesso já desenvolvidas em outros Estados nos biomas do Cerrado e da Amazônia.
O evento, que aconteceu nos dias 29 e 30 de março, contou com a presença de profissionais do Instituto Florestal de São Paulo e do Instituto Socioambiental (ISA), entre outros. Ontem, no primeiro dia, foram apresentadas iniciativas de sucesso já desenvolvidas em outros Estados, como nas cidades de Canarana e Querência (MT), para recuperação de áreas consideradas prioritárias, como margens de nascentes e rios, veredas e encostas de serras e morros, classificadas pelo Código Florestal como Áreas de Preservação Permanente (APP).
A gerente do programa Cerrado-Pantanal da Conservação Internacional (CI-Brasil), Gina Cardinot, avalia que o evento foi uma oportunidade para a troca de conhecimento e experiências importantes geradas no oeste baiano. “Existem muitos projetos de restauração florestal que podem ser potencializados com o intercâmbio entre as várias organizações que atuam na região, e esse encontro técnico pode contribuir para a ampliação dessas práticas e a criação de novas parcerias”.
Também foram apresentados no primeiro dia do evento o Programa Produzir e Conservar, uma parceria entre a CI-Brasil e a Monsanto que promove a adequação de propriedades rurais à legislação ambiental, e o projeto de educação ambiental e viveiro de mudas do Parque Fioravanti Galvani, na cidade de Luis Eduardo Magalhães (BA). Este último tem capacidade para produzir até 60 mil mudas de plantas típicas do Cerrado brasileiro, distribuídas para propriedades rurais da região. “A interação entre os profissionais dos diversos institutos, da academia, da CI e da Monsanto fortalecem a compreensão do nosso projeto e a implementação do nosso compromisso global, que é desenvolver tecnologias que possam produzir mais, conservando recursos naturais e melhorando a qualidade de vida de quem produz e consome o que vem da terra”, afirma Gabriela Burian, gerente de Sustentabilidade da Monsanto.
O dia terminou com a discussão dos projetos do Centro de Recuperação de Áreas Degradadas da UFBA, das iniciativas da prefeitura de Luis Eduardo Magalhães (BA) e da Associação dos Irrigantes e Agricultores da Bahia (Aiba), e com a apresentação do projeto do ISA na Bacia do Xingu, que envolve plantio mecanizado de mudas e já foi implantado em 2,4 mil hectares de nascentes e beiras de rios, em mais de 215 propriedades, no Mato Grosso. Segundo Rodrigo Junqueira, do ISA, “o principal ponto para um projeto de recuperação de áreas degradadas ter sucesso é a mobilização de diversos perfis de produtores, pequenos, médios e grandes, e inseridos em associações de produtores rurais”.
No último dia 30, aconteceu um dia de campo, com visitas a duas fazendas. Na primeira, foi feito o replantio de 15 hectares degradados com 5 mil mudas nativas do Cerrado. Na outra fazenda houve um processo de regeneração natural de 150 hectares. A visita foi conduzida pela pesquisadora do Instituto Florestal de São Paulo, Giselda Durigan, considerada uma referência na pesquisa de restauração florestal no Brasil.
O evento foi promovido pela Conservação Internacional e o Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável da Universidade Federal da Bahia (ICADS/UFBA), com o apoio da Monsanto.
Sobre a Conservação Internacional:
A Conservação Internacional é uma organização privada, sem fins lucrativos, fundada em 1987 com o objetivo de promover o bem-estar humano fortalecendo a sociedade no cuidado responsável e sustentável para com a natureza – nossa biodiversidade global -, amparada em uma base sólida de ciência, parcerias e experiências de campo. Como uma organização não governamental (ONG) global, a CI atua em mais de 40 países, distribuídos por quatro continentes. Em 1988, iniciou seus primeiros projetos no Brasil e, em 1990, se estabeleceu como uma ONG nacional. Está abrindo nova sede no Rio de Janeiro e possui escritórios em Belo Horizonte-MG, Brasília-DF e Belém-PA, além de unidades avançadas em Campo Grande-MS e Caravelas-BA. Para mais informações sobre a CI, visite www.conservacao.org e www.conservation.org
Sobre o ICADS/UFBA:
O Instituto foi criado pela UFBA no dia 10 de novembro de 2005 incentivada pelas demandas de crescimento da região oeste da Bahia, formada por 39 municípios, o que demanda a profissionalização de profissionais. Atualmente o ICADS/UFBA oferece os cursos de administração, ciências biológicas, engenharia sanitária e ambiental, geografia, geologia e química. Recentemente foram implantados os cursos de engenharia civil, física, história e matemática, e os bacharelados interdisciplinares em ciência e tecnologia e em Humanidades. Está em tramitação o projeto de criação da Universidade Federal do Oeste (UFOB), por desmembramento do ICADS/UFBA. Mais informações em www.icads.ufba.br
Sobre a Monsanto:
A Monsanto é uma empresa dedicada à agricultura. Pioneira no desenvolvimento de produtos com tecnologia de ponta na área agrícola – herbicidas, sementes convencionais e geneticamente modificadas –, a Monsanto busca soluções sustentáveis que proporcionem aos agricultores produzir mais, conservar mais e melhorar vidas. Para isso, investe anualmente mais de US$ 1 bilhão em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, e compartilha seu conhecimento com produtores para ampliar o seu acesso a modernas tecnologias agrícolas, especialmente em países pobres e em desenvolvimento.
A Monsanto está presente no Brasil desde 1963. Em 2010, destinou R$ 6 milhões à sustentabilidade com diversos projetos socioambientais em todo o País, realizados em 90 cidades, de 12 estados brasileiros. Mais de 200 mil pessoas foram beneficiadas. Além da distribuição gratuita de 60 mil livros, também foram realizadas 200 palestras sobre conscientização ambiental e plantadas 2,2 mil árvores, com a participação de 30 mil crianças de todas as regiões do país.
A Monsanto faturou R$ 2,048 bilhões no Brasil em 2010, produzindo e comercializando a linha de herbicidas Roundup, sementes de soja convencional (Monsoy) e geneticamente modificada (Roundup Ready®), sementes convencionais e geneticamente modificadas de milho (Agroeste, Sementes Agroceres e Dekalb
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