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Embrapa Clima Temperado
28/03/2011
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O Laboratório de Qualidade do Leite (Lableite) da Embrapa Clima Temperado recebeu nesta semana uma nova linha completa de equipamentos para ser somada à atual, o que vai permitir a duplicação da capacidade de análise do laboratório e vai assegurar a manutenção das análises – com duas linhas, mesmo se um dos equipamentos apresentar falha, sempre haverá uma outra máquina disponível para garantir a continuidade dos trabalhos.
A segunda linha, assim como a primeira, é toda importada e é composta por um contador de bactérias e um equipamento para composição em células somáticas. Ambos foram produzidos nos Estados Unidos e adquiridos com recursos de uma concorrência da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP). Todos os equipamentos presentes na primeira linha também fazem parte da segunda. Na prática, trata-se de uma duplicação da estrutura.
Instalado em 2005, o Lableite foi o 9° laboratório de qualidade leiteira instalado no Brasil. Automatizado, com estrutura de primeiro mundo, o laboratório conta com o padrão ISO 17.025. Atualmente, a capacidade é de 30 mil análises mês, o que vai dobrar com os novos equipamentos.
Credenciamento MAPA
A aquisição incrementa o atendimento às exigências do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para a entrada do laboratório na Rede Brasileira de Qualidade do Leite (RBQL). Almejado desde 2007, o credenciamento na RBQL fará o Lableite ser a primeira estrutura pública do Rio Grande do Sul apta a emitir laudos oficiais sobre a produção leiteira. A auditoria do MAPA para verificar o atendimento das normas será feita nos dias 29 e 30 deste mês.
“O Lableite é a concretização do projeto de pesquisa em leite da Unidade e sua certificação [na RBQL] fará o laboratório ter um importante papel na região, ajudando e facilitando o trabalho dos produtores de leite”, analisa a pesquisadora Maria Edi Rocha Ribeiro, responsável pelo laboratório.
Com o credenciamento, os produtores da região sul do estado poderão enviar suas amostras para serem analisadas nas duas linhas de equipamentos do laboratório. Como a regulamentação federal exige que pelo menos duas amostras de leite de cada produtor passem por avaliações a cada mês, a idéia será facilitar o processo para a comunidade leiteira da região, que terá uma opção para a análise além de Passo Fundo – única cidade do Rio Grande do Sul onde são feitas as análises atualmente.
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