O mundo não tem se mostrado muito harmonioso ultimamente. Tivemos um mês de Fevereiro extremamente chuvoso, as inundações arrasaram a região serrana do Rio de Janeiro no começo deste ano. No cenário internacional também tem havido tsunamis, o Japão acabou de ser atingido por um terremoto de 8,9 pontos com dimensões catastróficas, em que até usinas nucleares explodiram. Além de toda essa desordem ambiental, os níveis de estoques dos produtos agrícolas estão baixos e os preços, subindo vertiginosamente. O algodão, por exemplo, subiu 60% nos últimos meses, de acordo com dados da Food and Agriculture Organization (FAO).
Se por um lado, nada podemos fazer, pois os desastres ambientais, mesmo com todo o desenvolvimento da ciência, apenas podem ser previstos, por outro lado, no que se refere à baixa dos níveis dos estoques de produtos agrícolas, muito pode ser feito. Podemos nos beneficiar da Agricultura de Precisão para agregar mais produção numa mesma área plantada. Portanto, para o aumento da produtividade, a AP é fundamental.
O Brasil, um país que se propõe a ser o celeiro do mundo no futuro, já vem se beneficiando desse novo olhar promissor para a agricultura, almejando uma produtividade cada vez mais alta, menos gastos com insumos, melhor aplicabilidade dos fertilizantes, maior aproveitamento da área, maior sustentabilidade para o meio ambiente, entre outros inúmeros benefícios que podemos mencionar no que se refere à AP.
É aqui que entra a importância da língua inglesa, pois além de ser a língua mais falada no mundo e a maior parte da produção científica estar em inglês, num mundo globalizado como o nosso tornou-se de supra importância ter conhecimento desse idioma também para a implementação da AP, uma vez que é necessário o uso de várias ferramentas das tecnologias de informação, a utilização de GPS (global positioning system), GIS (geographic information system), maquinário agrícola guiado por satélites, VRT (variable rate technology) e Yield monitor. É para o uso dessas tecnologias que o Inglês torna-se essencial.
Além da língua inglesa ser útil como ferramenta para traduzir toda essa tecnologia para que o produtor saiba utilizá-la corretamente, é essencial para ter acesso a todo esse conhecimento, traduzir manuais, saber utilizar softwares, analisar dados, entre tantas outras tarefas necessárias para lograr um aumento de produtividade de até 20% mais alimentos.
Um outro uso importante da língua inglesa é na troca de informações de pesquisas, pois muito já está sendo feito no exterior, onde existem regiões em que mais de 90% das fazendas já têm departamento de tecnologia de informação, mas num futuro bem próximo, com toda nossa extensão de terras, nossas pesquisas também vão ocupar um lugar de destaque e podemos fazer um intercâmbio de experiências com os outros países.
Os jovens que estão se preparando para trabalhar nessa área devem ter acesso ao aprendizado do Inglês que mostra-se como uma ponte para um mundo vasto de conhecimento. O profissional que não consegue entender a língua inglesa vai ter limitação para “digerir” toda a tecnologia de produtividade alcançada em países mais desenvolvidos e, consequentemente, não logrará implementar a AP, deixando que os concorrentes agreguem mais produtos no mesmo espaço de plantio, onde poderiam capitalizar lucros adicionais para o empresário agrícola que seria revertido para si próprio, melhorando sua qualidade de vida.
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