Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), a soja registrou recordes na safra brasileira de 2009/10, com uma área de 23,4 milhões de hectares e uma produção de 68,68 milhões de toneladas, com produtividade média de 2.927 kg/ha. Os investimentos em biotecnologia (melhoramento genético), fertilidade de solos e a realização adequada do controle fitossanitário aumentaram o rendimento da cultura e tornaram-na adaptável em todo o território nacional. A soja é a lavoura de maior representatividade e importância econômica para o Brasil atualmente.
Porém, a prática da monocultura nas plantações de soja favoreceu o surgimento de doenças, pragas e plantas daninhas. As doenças são as principais causadoras de perdas, e podem reduzir a produtividade em até 20%, e, de acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), caso o sojicultor não fique atento ao controle e prevenção das doenças, pode ter perdas de até 100% .
As que mais comprometem as lavouras de soja são: septoriose (Mycosphaerella uspenskajae), crestamento bacteriano (Pseudômonas glycine), mancha olho-de-rã (Cercospora sojina), oídio (Erysiphe diffusa), ferrugem asiática (Phakospora pachyrhizi), mancha alvo (Corynespora cassiicola), mela (Rhizoctonia solani), antracnose (Colletotrichum dematium), podridão de sclerotini (Sclerotini sclerotioum), e podridão das raízes (Macrophomina phaseolina).
Para evitar os prejuízos causados por esses patógenos é necessário utilizar ferramentas adequadas de manejo, como a rotação de culturas, alternativa importante para quebrar o ciclo dos patógenos presentes na lavoura; a adoção de sementes certificadas e de boa qualidade; o uso de fungicidas no tratamento de sementes; a aplicação preventiva de fungicidas; e a eliminação de plantas voluntárias no período de entressafra.
Das doenças foliares, a ferrugem asiática é a que causa maior preocupação devido à rapidez de seu desenvolvimento e pode causar perda total da produção em poucos dias. Por isso, o controle químico é fundamental, bem como o monitoramento e a identificação da doença nos estágios iniciais, para a correta utilização dos fungicidas. As aplicações devem ser preventivas e a Bayer CropScience destaca Sphere Max, fungicida de alta tecnologia e formulação inovadora para o controle do complexo de doenças que prejudica a produtividade das lavouras de soja.
A utilização de produtos adequados é parte fundamental do manejo integrado, sendo o método mais utilizado para o controle do complexo de doenças. O processo deve começar com o tratamento de sementes, seguido do uso de fungicidas após a emergência das plantas. Para auxiliar o sojicultor no tratamento de sementes, a Bayer CropScience oferece os fungicidas Derosal Plus e Atento. Derosal Plus é um fungicida que oferece proteção durante a germinação e a emergência, sendo eficaz no controle das principais doenças da cultura, como antracnose, fusarium e cercospora. Já o Atento age de forma preventiva e é indicado para tratamento de sementes para o manejo da ferrugem asiática. Entre os diferenciais do produto está a ação sistêmica, que viabiliza a absorção do fungicida pelas raízes, proporcionando mais proteção à planta na fase inicial do seu desenvolvimento.
* Agrônomo de Desenvolvimento de Mercado da Bayer CropScience
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