O milho (Zea mays L.) é uma das principais culturas do agronegócio brasileiro. Segundo dados divulgados pela Companhia Nacional do Abastecimento (Conab), na safra 2009/10, a área cultivada foi de aproximadamente 12,89 milhões de hectares, com produção total ultrapassando 51 milhões de toneladas.
A grande capacidade de produção do milho no País é decorrente da evolução tecnológica e do clima favorável ao desenvolvimento da cultura aliado à sua capacidade de suportar estresses do ambiente. Tais fatores permitiram ao produtor expandir as fronteiras agrícolas e ampliar as épocas de cultivo. A alta demanda do milho, que ocorre durante todo ano (milho safra, milho safrinha e plantios antecipados sob irrigação), propicia condições favoráveis ao surgimento de novos problemas, principalmente relacionados às doenças. As questões fitossanitárias decorrem da germinação da semente, de podridões de colmo e espiga, e também associado às doenças foliares, causadas por fungos.
No processo de germinação, a exposição aos fungos de solo causa o apodrecimento das sementes e a morte das plântulas, reduzindo assim a população das plantas e interferindo significativamente na produtividade final da lavoura. As plantas sobreviventes, se infectadas por esses fungos de solo, têm seus sistemas radiculares e seu desenvolvimento comprometido.
Já as podridões de colmo ocorrem na pré-colheita e paralisam o enchimento dos grãos, causando a morte prematura das plantas. Com relação às manchas foliares, entre as principais estão a cercosporiose (Cercospora zeae-maydis e C. sorghi f. sp.. maydis), a mancha de phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis), a helmintosporiose (Exserohilum turcicum), a ferrugem polissora (Puccinia polysora Underw.) e a ferrugem comum (Puccinia sorghi), que geram perdas de acordo com a interação ambiente (época de semeadura e região) x hospedeiro (híbridos) x patógeno (ausência ou não de rotação de culturas).
Para evitar que a safra seja comprometida, cabe ao produtor fazer o manejo adequado em todas as etapas da lavoura. O manejo se inicia com a compra de sementes certificadas de boa qualidade, e nesta fase é importante o controle químico com o uso de fungicidas para tratar as sementes com intuito de protegê-las dos fungos que interferem no estabelecimento e desenvolvimento inicial da cultura. O manejo também deve ser complementado com a rotação de culturas e o uso de cultivares mais tolerantes às doenças. A utilização adequada das medidas de controle não só previne a ocorrência das principais doenças como também possibilita ao produtor garantir aumento de produtividade e melhor qualidade dos grãos.
Diante de todas essas informações, a Bayer CropScience oferece o programa Muito Mais Milho, que tem como objetivo atender as necessidades específicas de cada produtor. O programa é flexível e pode ser adaptado às peculiaridades de cada região, oferecendo aos produtores as soluções inovadoras da empresa que, somadas à assistência técnica especializada, colaboram para o manejo adequado das lavouras.
Entre os destaques do programa estão os produtos Derosal Plus e Nativo. Derosal Plus, é indicado para o tratamento de sementes, tem ação sobre os principais patógenos de sementes e solo, e contribui para o sucesso inicial da lavoura ao proteger a planta contra os fungos, possibilitando o estabelecimento inicial das plântulas. Já o fungicida Nativo é composto por dois princípios ativos que atuam no controle do complexo de doenças que atingem a cultura do milho.
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