Segundo especialistas do agronegócio, mais de 50% do milho plantado no Brasil na safra 2010 é geneticamente modificado, ou seja, transgênico. Essa tecnologia para a cultura do milho foi aprovada no Brasil há apenas 02 anos, e esse rápido avanço na adoção dessa tecnologia em todas as culturas já coloca o Brasil como 2º país do mundo em área plantada com sementes transgênicas.
E na pecuária de leite e carne essa tendência não é diferente, pois o produtor já percebeu os benefícios da utilização dos milhos transgênicos, que hoje estão cada vez mais acessíveis, independente do tamanho de sua área plantada.
À medida que o produtor de leite vem se conscientizando que é importante obter altas produtividades aliadas à produção de silagem de milho com alta energia, ele percebe que para isso é fundamental investir numa lavoura que lhe dê bons resultados agronômicos com menores custos operacionais na utilização de máquinas e defensivos.
Nesse sentido, a utilização de sementes transgênicas de milho na produção de silagem de alta qualidade se encaixam perfeitamente, já que podem aliar elevado potencial produtivo devido ao controle do ataque das lagartas, além de proporcionarem uma silagem com qualidade bromatológica superior.
É interessante observar que, ao contrário do que muitas empresas multinacionais imaginavam, a adoção das sementes de milho transgênico por pequenos produtores tem crescido consideravelmente, principalmente pelo fato de que na maioria das vezes, eles não possuem estrutura adequada e oportuna de maquinário (trator e pulverizador) para pulverização da lavouras atacadas pelas lagartas.
Além disso, ao optar pelo milho transgênico o produtor proporciona benefícios ao meio ambiente, já que a tecnologia possibilita a redução da aplicação de inseticidas e do uso de produtos químicos, o menor consumo de água (com a redução da aplicação de inseticidas), o menor uso de combustível (por utilizar menos máquinas no campo), a redução da contaminação do agricultor que aplica os inseticidas (pela redução do contato com produtos químicos), e consequentemente maior qualidade de vida do produtor.
E quanto à questão da segurança, é importante ressaltar que os vários produtos derivados dos milhos geneticamente modificados foram minuciosamente avaliados quanto aos riscos para humanos e animais, e não apresentaram nenhum efeito adverso, ou seja, se mostraram tão seguros, nutritivos e saudáveis quanto os milhos convencionais, tanto para alimentação humana quanto animal.
Portanto, a utilização de transgênicos na produção de uma silagem de milho de alta qualidade vem se tornando uma revolução tecnológica, ambiental e social, tendo em vista as grandes transformações que estão ocorrendo no campo, independente do tamanho e segmento do produtor rural.
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Airton Rushel - A verdadeira sustentabilidade com viabilidade.
03/11/2010 - 10:50
...ao optar pelo milho transgÛnico o produtor proporciona benefÝcios ao meio ambiente, jß que a tecnologia possibilita a reduþÒo da aplicaþÒo de inseticidas e do uso de produtos quÝmicos, o menor consumo de ßgua (com a reduþÒo da aplicaþÒo de inseticidas), o menor uso de combustÝvel (por utilizar menos mßquinas no campo), a reduþÒo da contaminaþÒo do agricultor que aplica os inseticidas (pela reduþÒo do contato com produtos quÝmicos), e consequentemente maior qualidade de vida do produtor"
Isso chega a ser um acinte Ó sanidade mental, que s¾ poderia sair de uma mente comercialesca, ir¶nica e descompromissada com o meio ambiente. Melhor mesmo Ú fazer silagem sem utilizar milho transgÛnico e sem aplicar pesticidas e, com isso, todas as outras "vantagens" serÒo obtidas e o agricultor e o meio ambiente terÒo mais vantagens, mas tua empresa nÒo!
Luis Henrique
06/01/2011 - 19:10
Acabar com a diversidade genÚtica, contaminar o ambiente com genes heter¾logos, criar monop¾lios de multinacionais que dominam a industria de sementes brasileira, aumentar tremendamente a pressÒo de seleþÒo para a criaþÒo de super-pragas (assim como a soja RR estß criando as super-daninhas), isto tudo Ú proporcionar benefÝcios ao ambiente?
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