Segundo dados fornecidos pela Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ), pesquisadores estimam que os nematoides, vermes que parasitam as raízes e comprometem a absorção de água e nutrientes das plantas, sejam responsáveis por cerca de 10,6% das perdas de produtividade na cultura da soja no Brasil. O grande número de espécies vegetais hospedeiras e a capacidade de adaptação aos diversos agrossistemas os colocam entre os principais patógenos responsáveis por danos à cultura. Muitas vezes os sintomas de sua ocorrência são facilmente confundidos com problemas como compactação, encharcamento, ou baixa fertilidade, comprometendo o controle adequado dessa praga.
A disseminação dos nematoides se dá essencialmente pela movimentação do solo, vento, água da chuva, irrigação e também pode ocorrer por meio do contato com veículos, durante o transporte, ferramentas e animais silvestres. No Brasil, as espécies que mais se destacam são: nematoides de galhas (Meloidogyne spp.), de cisto (Heterodera glycines), de lesões radiculares (Pratylenchus brachyurus) e reniformes (Rotylenchulus reniformis).
Os nematoides de galhas costumam ocorrer em reboleiras nas lavouras e têm como principais características a alteração no tamanho das plantas além de deixá-las com cor amarelada, subdesenvolvidas e com raízes que apresentam crescimento de galhas. Sua ação parasitária reduz de modo significativo a produção, ocasionando desfolhamento precoce, além de perdas que chegam a 40 % da produção. Os nematoides de cisto causam sintomas semelhantes aos das galhas, com cistos que podem ser facilmente visualizados presos às raízes, porém, dependendo do nível de infestação e das condições edafoclimáticas, provocam perdas superiores a 70% no rendimento da soja.
Já o nematoide reniforme é o mais difícil de ser identificado, afinal, apesar de comprometer o crescimento das plantas, não modifica sua cor, não apresenta galhas, nem presença de fêmeas nas raízes. Por fim, o nematoide das lesões constitui o mais comum dentre as espécies citadas. Fatores como solos de textura média e sequências de culturas suscetíveis (soja, milho e algodão) contribuem para o aparecimento de populações elevadas que podem causar perdas de até 25% na produção, de acordo com a pesquisa da ESALQ.
Para o controle desse tipo de praga, recomenda-se o uso de cultivares de sojas resistentes, aliado a práticas de rotação de culturas e produtos para tratamento de semente. Vale ressaltar que o uso de cultivares resistentes não é eficiente para todas as espécies e deve ser associado à rotação de cultura, visto que a resistência pode ser quebrada pela seleção do nematóide. Por isso, para uma maior eficácia também é importante a utilização do tratamento de sementes, que protege a fase inicial da lavoura.
Dentro desse contexto, a Bayer CropScience, empresa líder no mercado de tratamento de sementes no Brasil, destaca CropStar, inseticida utilizado no tratamento de sementes que apresenta amplo espectro de controle para o ataque de várias espécies de insetos-praga e nematóides.
De última geração, a formulação de CropStar, proporciona uniformidade de distribuição e excelente aderência às sementes. A secagem da semente após o tratamento é muito rápida e o vigor e o poder germinativo são mantidos. O produto oferece maior período de proteção e, em virtude da sua modalidade de aplicação, tem seletividade ecológica para os inimigos naturais.
Áreas tratadas com CropStar resultam em plantas vigorosas, com estande normal, uniformes e com potencial produtivo.
Redução de porte, dano em reboleira
Galhas no sistema radicular de plantas de soja
Juvenis de nematóide de galhas (gênero Meloidogyne) penetrados nas raízes de soja
Nematóides das lesões radiculares (Pratylenchus brachyurus)
Escurecimento da raiz secundária
Nematóide de cisto da soja (Heterodera glycine)
Presença de fêmeas nas raízes (Rotylenchulus reniformis)
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