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Juliana Royo e Pedro Zuazo
15/09/2010
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Uma bactéria que tem potencial para controlar a ferrugem da soja, o oídio e a sigatoka negra deve chegar ao mercado brasileiro em 2011. A Bacillus subtilis é bastante utilizada em outros países no combate de doenças, na composição de rações animais, na alimentação humana e até mesmo na fabricação de medicamentos. No Brasil, o agente de biocontrole passa por fase de registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
A nova opção de controle biológico foi tema de um seminário realizado na última sexta-feira, dia 10, pela Embrapa Meio Ambiente. No evento, a Bacillus foi apresentada como uma bactéria que, além de realizar o controle biológico de doenças, promove o crescimento de plantas.
— É uma bactéria que tem grande utilidade, inclusive industrial, pois é importante para a produção de enzimas, antibióticos e metabólicos. E apresenta um grande potencial de controle de doenças de plantas, sendo capaz de promover o controle biológico em diversas fruteiras, hortaliças e cereais. No mundo todo ela é registrada para diferentes culturas — explica Wagner Bettiol, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente.
Para uso na agricultura, a bactéria é comercializada nas formas líquida e em pó, e pode ser empregada para tratamento de substratos ou para pulverização direta nas plantas. Na Europa, o produto já se mostrou eficaz no controle da sigatoka da banana, tanto negra quanto amarela, e no combate do míldio e oídio na uva e abobrinha. No Brasil, testes demonstraram que o agente tem potencial para controlar também a ferrugem da soja.
De acordo com Bettiol, a Bacillus está sendo registrada no MAPA e deve chegar ao mercado brasileiro em 2011. Os agricultores devem ficar atentos às recomendações do ministério para saber que culturas poderão receber pulverizações com o produto.
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