São muitas as variáveis que podem definir o sucesso ou fracasso de uma cultura e, no caso dos cereais de inverno, a presença de doenças é um fator determinante, já que as mesmas podem gerar prejuízos consideráveis, tanto em quantidade quanto em qualidade. Além das condições climáticas favoráveis, o aparecimento das doenças nas culturas está muito relacionado às práticas agrícolas adotadas pelo produtor.
Entre as principais doenças que afetam os cereais de inverno destacam-se:
- Cevada: o oídio (B. graminis f. sp. Hordei), a ferrugem da folha (P. hordei), a mancha em rede (D. teres) e a giberela (F. graminearum);
- Aveia: ferrugem da folha (P. coronaa var. avenae) e a mancha marrom (B. sorokiniana);
- Trigo: na fase vegetativa destaca-se o oídio (B. graminis f. sp. tritici), a ferrugem da folha (Puccinia triticina) e as manchas foliares (B. sorokiniana, D. tritici repentis, D sicans). Essas doenças podem causar grande perda de área foliar fotossintética, reduzindo a qualidade e o potencial produtivo em mais de 50%. Já na fase reprodutiva, doenças como a giberela (F. graminearum) e a brusone (Pyricularia grisea) podem reduzir a produtividade das lavouras com prejuízos superiores a 80%.
Além dos prejuízos diretos na produtividade, tais doenças podem gerar contaminação dos grãos (por meio de seus resíduos, também chamados de toxinas), sendo prejudiciais à saúde se forem ingeridos em alimentos. Para reduzir os prejuízos causados pelas doenças e pelas toxinas, a melhor forma é trabalhar de maneira preventiva, impedindo o aparecimento, crescimento ou disseminação do problema na lavoura. Os produtores devem estar atentos a fatores como: importância de realizar a rotação de culturas; escolha de cultivares com potencial produtivo e boa aceitação no mercado consumidor; investimentos visando aumento de fertilidade; realização do tratamento de sementes; e utilização correta de fungicidas. Tais cuidados, de forma resumida, podem ser nomeados como “Ferramentas para Manejo de Doenças em Cereais de Inverno”.
A utilização de fungicidas é considerada como uma das principais soluções e o produto escolhido deve ser utilizado no momento ideal (aplicação e reaplicações de acordo com a necessidade – primeiros sintomas) e nas doses recomendadas pelo fabricante, respeitando as boas práticas agrícolas.
Para o manejo de doenças em cereais de inverno, a Bayer CropScience oferece tecnologias inovadoras que proporcionam um controle químico feito com produtos de qualidade. É o caso de Baytan, um fungicida sistêmico indicado para o tratamento de sementes, com amplo espectro de ação, que protege a lavoura na fase inicial contra doenças como oídio, ferrugem e manchas foliares, facilitando o manejo das mesmas na parte aérea, sendo indicado para o tratamento de sementes de aveia, cevada e trigo.
Já o Nativo é um fungicida de alta tecnologia desenvolvido para atender às necessidades dos triticultores no que se refere ao manejo do complexo de doenças do trigo. Nativo tem o maior espectro de ação contra os fungos, gerando proteção mais ampla na lavoura; dispensa utilização complementar com outros produtos fungicidas para atuar sobre oídio, ferrugem, manchas foliares e giberela; e proporciona resposta diferenciada em produtividade e qualidade final do produto.
A adoção preventiva das soluções da Bayer CropScience para cereais de inverno fazem parte do programa Muito Mais Trigo, desenvolvido para que o produtor rural obtenha o máximo potencial produtivo de sua lavoura e boa rentabilidade no final da safra. O uso de produtos adequados para o manejo somado a outras ações como o uso de sementes certificadas, adubação equilibrada, manejo adequado e o monitoramento constante das lavouras, contribuem para o melhor equilíbrio da produção de forma significativa para o potencial da lavoura.
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