Carregando...
Aliar desenvolvimento às práticas sustentáveis é uma das principais preocupações em todos os segmentos da economia. Nas empresas do agronegócio a busca por soluções que minimizem os impactos ambientais, como a redução do gás metano, por exemplo, faz com que as empresas ofereçam opções em prol ao meio ambiente. Neste cenário de novas tecnologias que contribuem para minimizar os impactos ambientais da pecuária, a Premix – uma das maiores indústrias de suplementos nutricionais para a pecuária no Brasil - possui uma opção sustentável dentro de sua linha de produtos – o aditivo ‘Fator Premium’.
O Fator Premium é um aditivo desenvolvido com tecnologia 100% orgânica e certificada, que inibe o crescimento de bactérias metanogênicas – bactérias formadoras do gás metano. O Fator Premium age no organismo do animal capturando o hidrogênio livre no rúmen, impedindo, desta forma, a formação do gás metano e favorecendo a formação do ácido acético. Além disso, contribui para o desenvolvimento do animal, com ganho de peso de até 18%.
“Sendo o metano um potente causador do efeito estufa, é fundamental que todos os esforços sejam no sentido de reduzir ao máximo os atuais níveis de emissão. O desenvolvimento de novas estratégias, práticas de manejo e tecnologias voltadas à alimentação do gado, visando, sobretudo, aumentar a eficiência de produção e a redução do impacto da atividade sobre o meio ambiente, são hoje alternativas que demonstram excelentes resultados”, explica o diretor técnico da Premix, Lauriston Bertelli.
O gás metano é produzido pelos microorganismos presentes no rúmen de bovinos, bubalinos, ovinos e caprinos, durante o processo da digestão da fibra e açúcares solúveis da dieta. No caso específico dos bovinos, a eliminação desses gases para o ambiente ocorre pela eructação (gases por via oral) e flatulência (gases intestinais), processos considerados indesejáveis não apenas pelo dano que causam à natureza, mas pela perda indesejável de energia pelo animal, que se traduz em menor eficiência da produção.
Por este motivo, os efeitos da pecuária no aquecimento global são questionados pelos ambientalistas, com a justificativa de que o boi é o principal responsável pela emissão de gás metano na atmosfera. Estudos recentes mostram que a perda de energia bruta ingerida pelo animal e liberada via metano no ambiente, pode variar de 2 até 12% do total produzido ao longo de um dia inteiro. Ao longo de um ano a quantidade de gases produzida por bovino de corte é de 60 a 71 kg/ano e, em casos de vacas leiteiras,,entre 109 e 126 kg/ animal/ano.
Desenvolver uma pecuária mais sustentável se inicia com ações conscientes de cada pecuarista, por exemplo, observando o quanto uma pastagem sequestra de carbono e o quanto a tecnologia da nutrição podem contribuir para esta redução. Estudos conduzidos por importantes centros de pesquisa no Brasil mostram que basta um hectare de pastagem bem manejado para que a própria natureza retenha da atmosfera a cada ano, entre 700 kg e 800 kg de gás carbono. “Perto de 50% da pastagem do país, nativas ou cultivadas, apresentam algum estágio de degradação. Desta forma, é possível encontrar um caminho para minimizar os efeitos da pecuária sobre o meio ambiente. Manejo racional e uso de tecnologias são as ferramentas que o pecuarista deve usar para deixar de ser o vilão e virar o mocinho dessa história”, reforça Lauriston.
|