A diminuição do rendimento na cultura do milho devido à competição estabelecida com as plantas daninhas pode atingir até 70%, dependendo da espécie, do estádio fenológico da cultura, do grau de infestação, do tipo de solo e das condições climáticas reinantes no período. Isso ocorre porque as plantas daninhas competem diretamente com a lavoura por fatores básicos para sobrevivência como água, nutrientes e luz.
As principais plantas daninhas que afetam esta cultura são: capim-colchão (Digitaria horizontalis), capim-marmelada (Brachiaria plantaginea), capim-carrapicho (Cenchrus echinatus), capim-pé-de-galinha (Eleusine indica), grama seda (Cynodon dactylon), tiririca (Cyperus rotundus), capim colonião (Panicum maximum), capim massambará (Sorghum halepense), caruru (Amarathus ssp), corda-de-viola (Ipomoea spp.), beldroega (Portulacca oleracea), guanxuma (Sida spp.), carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum), falsa-serralha (Emilia sonchifolia), amendoim bravo (Euphorbia heterophylla), poia-branca (Richardia brasiliensis) (Victoria Filho, 1990).
Para controlá-las é importante conhecer o período crítico de prevenção da interferência (PCPI), que representa a época na qual efetivamente a cultura deve ser mantida na ausência das plantas daninhas, pois é a época em que ambas estão disputando os recursos do meio (Pitelli, 1985). O PCPI pode ser contado em dias após a emergência (a partir do 28º) ou considerando-se os estádios fenológicos do milho, isto é, a partir da emissão da quinta folha, onde a presença de plantas daninhas poderá acarretar perdas significativas de produção.
Ao conhecer o PCPI, o produtor pode lançar mão do manejo integrado, importante recurso no controle das plantas daninhas. Outro aspecto importante é oferecer condições para que a colheita mecanizada tenha a máxima eficiência, e assim evitar a proliferação das mesmas, garantindo a produção de milho nas safras seguintes (Karam & Melhorança, 2000).
Ao usar algum método de controle de plantas infestantes na cultura do milho deve-se saber que os principais objetivos são:
- Evitar perdas devido à competição: é importante entender que os danos podem variar de acordo com fatores como a safra e a propriedade, pois a cada ano as condições climáticas são diferentes e em cada lavoura há variações de solo, população de plantas daninhas, sistemas de manejo (rotação de culturas, plantio direto), entre outros.
- Beneficiar as condições de colheita: além de evitar a competição inicial, os métodos de controle de plantas daninhas trazem benefícios também para a colheita. As plantas daninhas que eventualmente germinam e crescem após o período crítico de competição não acarretam perdas na produção, mas podem causar problemas posteriores. Por exemplo, quando realizada em lavouras com alta infestação de corda-de-viola (Ipomoea sp.), a colheita mecânica pode ser inviabilizada, pois a máquina não consegue operar devido ao embuchamento dos componentes da plataforma de corte.
- Evitar o aumento da infestação: ao terminar a colheita, a terra deve ser conservada para as próximas safras. Se o solo é deixado em pousio, as plantas daninhas produzirão sementes e, se nada for feito para evitar, o número destas plantas na lavoura vai aumentar significativamente a cada ano e diminuir a produção de milho.
Os métodos de manejo devem aliar a eficiência técnica e econômica do método escolhido e o momento de maior suscetibilidade das espécies-alvo, além de propiciar a otimização do desenvolvimento e da produtividade da cultura de milho. Os métodos de controle podem ser associados para proporcionar melhores resultados e os mais utilizados são os controles preventivo, cultural, mecânico (capina manual ou capina mecânica) e químico com herbicida (Lages, 2004).
A Bayer CropScience oferece aos produtores de milho o Soberan, único herbicida do mercado capaz de controlar o mato que compete com a lavoura, sem prejudicar as plantas de milho. Sua ação ocorre rapidamente, com apenas uma aplicação. Herbicida de alta performance, o produto é sistêmico e controla, em pós-emergência, plantas daninhas de folhas estreitas e de folhas largas.
O Soberan pode ainda ser utilizado em qualquer tipo de milho grão, incluindo os cultivares para pipoca, doce e ceroso. Estudos realizados por reconhecidos órgãos de pesquisa, como a Fundação ABC, a Embrapa Milho e Sorgo e o Instituto Biológico de Campinas, apontaram que Soberan não causa danos às plantas de milho, controlando apenas o mato.
À esquerda uma área com mato-competição e à direita sem mato-competição, devido o uso do herbicida Soberan, da Bayer CropScience.
Foto que ilustra, no momento da colheita, área sem o manejo de plantas daninhas (esquerda) e com manejo de plantas daninhas (direita).
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